Em início de colheita, milho apresenta bons rendimentos no RS

Publicado em 14/01/2011 12:16
As primeiras colheitas de milho, que alcançam 5% das lavouras semeadas, mostram bons rendimentos e indicam que o Estado poderá colher uma boa safra, apesar da inconstância do clima nos últimos meses. Na Fronteira Noroeste e nas Missões, onde se localiza a maioria das lavouras já colhidas, as produtividades médias têm surpreendido, girando ao redor dos 4.700kg/ha na microrregião de Três de Maio, 3.600kg/ha em Cerro Largo, 3.400kg em Santo Ângelo, e 3.300 kg/ha em Santa Rosa, rendimentos estes considerados altos, se levado em conta o histórico dessas regiões.

Segundo o Informativo Conjuntural, elaborado pela Emater/RS-Ascar, as chuvas ocorridas no mês de dezembro, embora irregulares e em volume aquém do esperado, contribuíram para que as lavouras plantadas mais cedo finalizassem o processo de maturação em boas condições. Já as lavouras plantadas a partir de meados de outubro, e que se desenvolveram em condições adversas devido à falta de umidade, não apresentam potencial similar e podem baixar a média geral. Cerca de 95% da área do milho projetada para este ano já está semeada, com 26% em desenvolvimento vegetativo, 20% em floração, 33% em enchimento de grãos e 8% em processo de maturação.

Permanece o quadro de precipitações irregulares no Estado, mantendo as áreas das regiões Sul e Campanha com maior déficit. Mesmo assim, de maneira geral, a lavoura da 1ª safra de feijão vem apresentando bons índices nas áreas do cedo, com produtividade elevada e boa qualidade, à exceção dessas duas regiões. A colheita chega, neste momento, aos 48% da área geral e apresentando bom desenvolvimento.

A soja está com bom desenvolvimento vegetativo em todas as regiões localizadas mais ao Norte do Estado. Nessa parte do RS, começa a causar preocupação a baixa umidade do solo verificada em determinados momentos, uma vez que as lavouras estão entrando em floração de forma mais intensa, a partir de agora. Nas lavouras em que a fase predominante é de desenvolvimento vegetativo, os produtores seguem no controle de pragas e invasoras, além de intensificarem a observação quanto ao aparecimento de doenças fúngicas, como a ferrugem asiática.

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Fonte:
Emater/RS-Ascar

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