Colheita pressiona preços do milho em Goiás

Publicado em 02/03/2011 08:29
O mercado de milho segue voltado para a colheita da safra verão e o plantio do safrinha. Neste sentido, os preços já começam a sentir a pressão de oferta, porém ainda permanecem acima da paridade de exportação. Os preços recuaram em torno de 8% no estado no mês de fevereiro, devido principalmente a oferta proporcionada pela colheita, que já chega a 10% da área plantada no estado. O preço médio, em Goiás, gira em torno de R$ 25/SC.

Porém, muito mais do que a colheita o preço do grão vem sofrendo forte influência dos leilões de venda do governo federal. O ultimo leilão ocorrerá esta semana, e de acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) deverá ser o último desta temporada, já que sua continuidade pode afetar os preços na colheita.

Com a saída do governo do mercado e com o acelerar da colheita, os preços devem recuar ainda mais e podem registrar mais queda a curto prazo. A evolução do plantio do milho 2ª safra e seu posterior desenvolvimento devem balizar o mercado a médio prazo, dependendo da oferta gerada por esta modalidade de plantio.

No entanto, a paridade de exportação deve ser o limitante de queda daqui para frente. Neste momento, este patamar se encontra em torno de R$ 20/SC, devendo se manter constante, já que os fundamentos de oferta e demanda nos EUA deve continuar a pressionar o mercado por lá.
Na bolsa de mercadorias de Chicago (Cbot, sigla em inglês) a última semana foi de grande movimentação. A crise no mundo árabe (grande consumidor de commodities agrícolas e principal produtor mundial de petróleo) derrubou as cotações do milho em Chicago. Porém, o forte fundamento de oferta e demanda fez com que os altos patamares voltassem, e nesta segunda-feira (28) não foi diferente. Após um início no vermelho, as posições se inverteram e fecharam em patamares positivos.

A posição de março/11 fechou o dia com alta de US$ 0,10/bs, sendo cotado a US$ 7,22/bs, já os contratos com vencimento a maio/11 fecharam em alta de US$ 0,09/bs

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Fonte:
Faeg

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