Agricultores de Jataí, GO, aceleram o plantio do milho safrinha
Nas fazendas, a movimentação de máquinas é intensa. Enquanto a colheitadeira retira a soja da lavoura, o trator vem atrás semeando o milho.
Os agricultores do município correm contra o tempo para terminar logo o plantio. O agrônomo Jair Barrachi, que cuida de 8 mil hectares de lavoura, explica que o ciclo do milho é de 150 dias, por isso, para garantir uma boa produtividade na hora da colheita, é fundamental que o trabalho seja concluído até o fim da semana.
As lavouras semeadas depois desse período podem enfrentar veranicos na época de floração. “Após essa data você já começa a correr o risco de faltar chuva no florescimento do milho. Depois, abre opção para outras culturas, como girassol, sorgo e as demais que já são mais tolerantes”.
A área semeada com o grão esse ano deve ultrapassar os 100 mil hectares. Em algumas regiões, as plantas já começaram a germinar e os agricultores estão animados.
Goiás é o quarto maior produtor de milho safrinha, fica atrás de Mato Grosso, Paraná e Mato Grosso do Sul. O preço no mercado também agrada os produtores. A saca de 60 quilos passou de R$ 12 para R$ 25 em relação ao ano passado.
“O preço melhorou no mercado internacional. Nós estamos vendo o preço do milho hoje em torno de US$ 270, US$ 280 a tonelada. Para se ter ideia, o ano passado era US$ 150. Esse ano com o preço melhor do milho, a gente está fazendo mais adubação, melhorando a cobertura e depois vamos ver se conseguimos tirar uma produtividade melhor”, disse Victor Priori, produtor rural.