China tem menor importação de petróleo do ano em maio por manutenção em refinarias

As importações de petróleo pela China recuaram 14,6% em maio na comparação com mesmo mês do ano anterior, com os desembarques no país atingindo o menor nível neste ano à medida que a entrada em manutenção de refinarias limitava o consumo do produto.
Mas os níveis de utilização de refinarias devem se recuperar nos próximos meses, à medida que refinarias retomarem operações, disseram analistas.
As importações em maio somaram 40,97 milhões de toneladas, segundo dados da Administração Geral de Alfândegas mostraram nesta segunda-feira, o equivalente a 9,65 milhões de barris por dia (bpd).
Isso se compara a 9,82 milhões de barris em abril e 11,3 milhões de bpd em maio do ano passado, quando compradores chineses aproveitaram para comprar petróleo a preços baratos em meio à crise do coronavírus.
Cerca de 1,2 milhão de bpd em capacidade de refino estava fora de operação na China em maio, contra 1 milhão de bpd em abril, segundo analistas da Refinitiv.
As importações chinesas de petróleo devem atingir de 11 milhões a 12 milhões de bpd no terceiro trimestre, enquanto o uso de refinarias deve aumentar em 0,5 milhão de bpd frente ao segundo trimestre, disse Mukesh Sahdev, vice-presidente da Rystad Energy.
Em produtos refinados, os dados de alfândegas mostraram exportações recuando em maio para 5,41 milhões de toneladas, de 6,82 milhões de toneladas em abril, mas com salto de 38,9% na comparação anual.
As importações totais de gás, incluindo gás natural liquefeito (GNL) e via dutos, somaram 10,32 milhões de toneladas em maio, ante 10,15 milhões de toneladas em abril e 7,84 milhões de toneladas em maio de 2020.
As importações de GNL pela China atingiram mais de 7 milhões de toneladas em maio, um recorde para o mês, impulsionadas pela robusta atividade industrial e pela demanda para geração de energia no sul da China.
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