Preços do petróleo saltam 4% para o maior valor em dois meses
![]()
Por Nicole Jao
NOVA YORK (Reuters) - Os preços do petróleo subiram mais de 4% nesta quarta-feira, atingindo o valor mais alto em mais de dois meses, depois que fontes disseram que os EUA estavam se preparando para desocupar sua embaixada no Iraque devido ao aumento das preocupações com a segurança no Oriente Médio.
Os contratos futuros do petróleo Brent fecharam em alta de US$2,90, ou 4,34%, para US$69,77 por barril. O petróleo West Texas Intermediate ganhou US$3,17, ou 4,88%, para US$68,15. Tanto o Brent quanto o WTI atingiram os valores mais altos desde o início de abril.
Comerciantes surpresos compraram futuros do petróleo com relatos de que os EUA estavam se preparando para evacuar sua embaixada no Iraque, o segundo maior produtor de petróleo da Opep, depois da Arábia Saudita.
"O mercado não estava esperando esse grande risco geopolítico", disse Phil Flynn, analista do Price Futures Group.
Mais cedo, o ministro da Defesa do Irã, Aziz Nasirzadeh, disse que Teerã atacará as bases dos EUA na região se as negociações nucleares fracassarem e surgirem conflitos com Washington.
Trump disse que estava menos confiante de que o Irã concordaria em interromper o enriquecimento de urânio em um acordo nuclear com Washington, de acordo com uma entrevista divulgada na quarta-feira.
A tensão contínua com o Irã significa que seus suprimentos de petróleo provavelmente continuarão limitados pelas sanções.
Os suprimentos ainda aumentarão, uma vez que a Opep+ planeja aumentar a produção de petróleo em 411.000 barris por dia em julho, buscando desfazer os cortes de produção pelo quarto mês consecutivo.
0 comentário
Petróleo sobe com expectativas de corte na taxa de juros do Fed
Petróleo sobe após EUA e Rússia não chegarem a acordo para acabar com guerra na Ucrânia
Petróleo recua 1% com esperanças de paz entre Rússia e Ucrânia e temor de excesso de oferta
Produção mensal de petróleo no Brasil supera 4 mi barris/dia em média pela 1ª vez
Produção de petróleo no Brasil cresce 23,2% em outubro, diz ANP
Petróleo sobe mais de 1% com tensões geopolíticas e manutenção da produção pela Opep