Inflação de alimentos na América Latina é a menor em dois anos
A inflação mensal dos alimentos na América Latina e no Caribe registrou o nível mais baixo em dois anos, ao ficar em 0,1% em junho, segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).
De acordo com o Informe Mensal de Preços da FAO, a queda significa que a taxa dos alimentos ficou abaixo da inflação mensal geral pela primeira vez em mais de um ano. A taxa de inflação geral teve em junho o mesmo nível de maio: 0,5%.
Costa Rica, o Equador, o México, a República Dominicana e o Uruguai registraram variações negativas em seus índices de preços dos alimentos durante dois meses consecutivos.
A queda nos preços das frutas contribuiu para conter os preços dos alimentos na região e, em alguns casos, foi responsável por variações negativas nos índices de preços de alimentos. Produtos como o limão e o tomate ficaram mais baratos, segundo a FAO.
Apesar da Argentina, Bolívia, do Paraguai e do Peru apresentarem taxas positivas tanto em nível geral como no de alimentos, as variações não superaram meio ponto percentual, sendo a única exceção a Argentina, onde ambos índices alcançaram quase 1%.
As alterações mais significativas nas inflações geral e de alimentos foram observadas na Venezuela, onde os preços médios de alimentos variaram quase 6%. Apesar disso, a taxa é menor do que a registrada em maio, 10%.
O Equador e o Uruguai tiveram variações negativas em seus índices de preços dos alimentos por dois meses consecutivos. De acordo com a FAO, o Brasil e a Colômbia não apresentaram mudanças substanciais em suas taxas de inflação de alimentos.
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