China quer aumentar produtividade agrícola para garantir segurança alimentar

Publicado em 11/11/2013 14:29 e atualizado em 26/02/2020 16:20
Presidente Xi Jinping visitou áreas produtivas do China e afirmou que país não pode depender de importações para garantir seu abastecimento de alimentos

Líderes chineses anunciaram esta semana medidas para aumentar a tecnologia para produção agrícola e garantir segurança alimentar ao país, de acordo com o site Xinhuanet.

O presidente Xi Jinping afirmou, depois de visitas à áreas rurais da província de Hubei, na China Central, que o problema de segurança alimentar só poderá ser resolvido pelo próprio país, indicando que a China não deve depender de importações para garantir seu fornecimento de alimentos. 

A China tem um quinto da população global, mas menos de 9% de suas terras são aráveis.

Analistas informam que as recentes ações, principalmente aquelas realizadas pela Academia Chinesa de Ciências, na área de Bohai Bay Rim, refletem a determinação de resolver o problema com a promoção de inovação agrícola. 

Liu Xiaojing, pesquisador do Centro de Pesquisas de Recursos Agrícolas, da Academia Chinesa de Ciências, afirmou que há terra produtiva suficiente no país. "A China tem hoje bilhões de hectares de terra arável. A solução para resolver o problema de segurança alimentar não é aumentar a área produtiva, mas sim investir em inovação agrícola para aumentar a produção de alimentos".

Lui acrescentou ainda que, se a tecnologia puder superar problemas como solo infértil e a falta de água doce, o potencial dessas áreas pode ser enorme. 

Pesquisadores estimam que, até 2020, a região de Bohai Bay Rim poderá aumentar seu potencial de produção de grãos em até 5 milhões / kg por ano.
 
Aumento de produtividade
Algumas ações para o aumento da produtividade agrícola já estão sendo realizadas e dando resultados na China. 

O produtor rural Xu Jingyu  tem produzido milho e trigo por mais de 10 anos, mas nunca imaginou que seu solo salino-alcalino poderia produzir muito. A partir de 2012, Xu passou a utilizar as sementes de trigo "Xiao Yan 81", fornecida pela Academia Chinesa de Ciências e adotou técnicas agrícolas sugeridas pela instituição e sua produtividade aumentou quase 70%. A semente é uma nova variedade que tem grande tolerância a solos salino-alcalino.   

Informações: Xinhuanet.com

Tradução: Fernanda Bellei


China oferece benefícios a produtores para realizar reforma agrária 

Líderes chineses começaram esta semana uma reunião, conhecida como a Terceira Plenária, para planejar o caminho para a economia do país. Entre as diversas ações que o governo pretende iniciar para abordar problemas como a poluição das grandes cidades, uma das principais é a reforma agrária do país, segundo o site cctv.cn. 

As políticas governamentais também pretendem diminuir as grandes diferenças sociais e, uma das maneiras de fazê-lo é trazer residentes rurais para as cidades. Analistas chineses ressaltam que o crescimento econômico do país nos últimos anos fez com que as diferenças econômicas entre a cidade e o campo são "alarmantes". 

De acordo com a Lei chinesa, as áreas urbanas são de propriedade do Estado, enquanto as áreas rurais são de propriedade coletiva. Os produtores podem usar as terras, mas não têm o direito de vendê-las ou desenvolvê-las. Além disso, a Lei garante ao governo o direito de adquirir áreas rurais para uso público, depois de indenizar seus ocupantes. 

Representantes oficiais podem, então, transferir o título da terra para gerar "mais ganhos". A estratégia poderá ser uma grande fonte de renda para alguns governos locais, mas também oferece aos produtores uma parte substancial dos lucros.

Porém, de acordo com o site cctv.cn, as ações podem gerar atritos e descontentamentos entre produtores e governos locais. Uma das possibilidades estudadas pelos governantes é permitir que a terra seja vendida pelos seus proprietários diretamente ao mercado, sem qualquer envolvimento governamental.

As intenções do governo, de acordo com sites chineses, é  estimular uma nova onda de urbanização e proporcionar a "igualdade" entre campo e cidade.  
Informações: cctv.cn

Tradução: Fernanda Bellei 
 

Na Folha: Chineses investem na Ucrânia para garantir cereais e carne

Do Financial Times

Enquanto começa a debater o direito de agricultores chineses venderem suas terras e se mudarem para as cidades, a China volta seus olhos para algumas das terras agrícolas mais produtivas do planeta, as da Ucrânia.

"Todo mundo na China já deve ter ouvido falar de mim, a essa altura", diz Oleg Bakhmatyuk, bilionário ucraniano fundador da UkrLandFarming, oitava maior companhia agrícola do planeta.
É dele também a Avangardco, segunda maior produtora mundial de ovos.

Com vastas extensões de terra agrícola de alta produtividade, mas infraestrutura antiquada, a Ucrânia vem atraindo interesses de companhias chinesas que querem atender à crescente demanda de seu país por cereais e carne bovina.

Leia a notícia na íntegra no site da Folha de S. Paulo.
 

China já investiu 82 US$ milhões em modernização agrícola 


O governo chinês já investiu, este ano, US$ 81 milhões para promover a modernização agrícola no país, de acordo com o site ChinaDaily.

O dinheiro está sendo usado prioritariamente para promover a agricultura em larga escala, apoiar produtores em parcerias com empresas privadas e cooperativas, e investir em inovação tecnológica nos campos. 

O investimento está concentrado em oito províncias com maior produtividade, que inclui Jiangsu, Anhui, Shandong e Hunan. 

Para o governo chinês, as práticas modernas de agricultura fazem parte de " uma missão estratégica" que irá sustentar o crescimento econômico, pois deverá aumentar a renda de produtores e melhorar a qualidade de vida.               


Informações: ChinaDaily.com

Tradução: Fernanda Bellei
 

Governo chinês sai em defesa de transgênicos

Acuado entre uma maior pressão pelo aumento de seus recursos alimentares e o ceticismo da opinião pública em torno de alimentos transgênicos, o governo chinês intensificou sua campanha de "relações públicas" para abrir caminho para a plena aprovação da produção comercial de organismos geneticamente modificados (OGMs) no país.

Leia a notícia na íntegra no site do Valor Econômico 
 

China promete ampliar papel do mercado na economia

Os mercados vão desempenhar um papel "decisivo" na China, disseram os líderes do país na conclusão do encontro de quatro dias para traçar diretrizes políticas e econômicas. A China vai aprofundar as reformas e vai dar aos mercados um papel maior na alocação de recursos.

Os participantes da reunião se comprometeram ainda a realizar mudanças no sistema fiscal e de distribuição de renda, conforme os meios estatais de comunicação da China.

Leia a notícia na íntegra no site do Valor Econômico


China promete papel 'decisivo' de mercados na economia do país

Líderes chineses prometeram promover papel mais relevante para o livre mercado na economia, hoje dominada pelo Estado, como parte do esforço de reformas para mudar o modelo de crescimento do país. Em um breve comunicado após a reunião de quatro dias do Partido Comunista sobre planos para a próxima década, os líderes afirmam ter aprovado uma agenda de reformas que prevê resultados "decisivos" até 2020 e que tem como foco principal a economia.

Leia a notícia na íntegra no site da Folha de São Paulo ​
 

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Fonte:
Notícias Agrícolas + Folha

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