Financeiro: dólar avança, bolsas caem, Petrobras e bancos afundam no Brasil

Publicado em 16/10/2014 10:54 e atualizado em 16/10/2014 14:46
Petrobras e bancos afundam com cenário externo e Embraer sobe; MMX cai 18,75%

Dólar segue em alta com apreensão no exterior e eleição doméstica

O dólar ainda sobe frente ao real nesta quinta-feira, mas já se afastou da máxima de quase R$ 2,51, perto dos maiores níveis em quase seis anos. A acomodação dos mercados financeiros no exterior, depois da onda de aversão a risco na quarta-feira, contribui para as variações mais comedidas da moeda americana aqui. Ainda assim, a divisa americana sobe ante a maioria das moedas de risco, enquanto as principais bolsas de valores operam em baixa, em meio a persistentes temores com relação à saúde da economia global.

O índice VIX da CBOE - que mede o custo de proteção contra quedas do S&P 500 e é tido por Wall Street como termômetro do medo dos agentes financeiros - opera apenas em leve alta de cerca de 1%. Na sessão anterior, o índice chegou a disparar 36,29%, alcançando o maior nível desde novembro de 2011.

Leia a notícia na íntegra no site do Valor Econômico.

Ibovespa em forte queda e dólar nas máximas desde 2008. Bolsas caem na Europa em dia de aversão ao risco

 O índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) inicia o pregão em forte queda, puxada pelo noticiário internacional. Na quarta-feira, o índice encerrou em baixa de 3,24%, em linha com as quedas na Europa. Às 10h42, logo após a abertura, o indicador mostrava queda de 2,38%, para 54.801 pontos. 

No exterior, a bolsa de Paris caía 2,05% e a de Frankfurt recuava 1,63%. Continuam as preocupações com o rumo da economia global, após a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro, que desacelerou para apenas 0,3% no ano em setembro, no patamar mais baixo em cinco anos. Segundo o Banco Mizuho, notícias sobre o ebola também deixam investidores nervosos. 

Leia a notícia na íntegra no site do Valor Econômico.

Cenário externo e eleições levam dólar às máximas de 2008

O dólar torna a registrar forte alta ante o real nesta quinta-feira, chegando mais cedo a superar a marca de R$ 2,50 e se aproximar de máximas em quase seis anos. Investidores correm para a segurança da moeda americana diante de mais uma sessão de aversão a risco no exterior, ainda por dúvidas sobre a força da economia global.

Às 10h00, o dólar comercial subia 1,34%, a R$ 2,4930. Na máxima, foi a R$ 2,5060, não distante da marca de R$ 2,5074 alcançada em 3 de outubro, que é o maior patamar intradia desde 10 de dezembro de 2008 (R$ 2,5130).

Leia a notícia na íntegra no site do Valor Econômico.

Mercado externo e eleições fazem Bovespa operar em queda

A Bovespa opera em baixa nesta quinta-feira (16), conforme segue o movimento de desalavancagem nos mercados financeiros no exterior em meio a preocupações sobre a dinâmica do crescimento global.

Os mercados repercutem ainda as pesquisas eleitorais que confirmam empate técnico na disputa presidencial, em particular o aumento na rejeição ao candidato do PSDB, Aécio Neves, revelado pelo Datafolha.

Confira a notícia na íntegra no site do G1, em São Paulo

Reuters: Expansão da economia brasileira tem forte desaceleração em agosto, indica BC

LOGO REUTERS (16408)

Por Camila Moreira

SÃO PAULO (Reuters) - A economia brasileira desacelerou com força em agosto, reforçando as avaliações de que a atividade não tem conseguido mostrar recuperação consistente a pouco mais de uma semana do disputado segundo turno da eleição presidencial.

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), divulgado nesta quinta-feira, avançou 0,27 por cento em agosto na comparação com julho, quando havia subido 1,52 por cento, segundo números dessazonalizados.

O resultado do índice, considerado espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), ficou pouco abaixo do esperado em pesquisa da Reuters com analistas, de alta de 0,30 por cento.

Na comparação com agosto de 2013, o IBC-Br recuou 0,15 por cento e acumula alta de 0,93 por cento em 12 meses, ainda segundo o BC.

"É simplesmente o registro de perda de fôlego de toda a atividade econômica do país", disse o economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, para quem o PIB crescerá 0,3 por cento neste ano, mas "sem dúvida" com viés de baixa.

A economia brasileira, que entrou em recessão técnica no primeiro semestre, é uma das questões centrais na disputa pela Presidência entre a presidente Dilma Rousseff (PT) e o candidato do PSDB, Aécio Neves, em meio a um cenário de inflação elevada.

Dados recentes já haviam indicado que a economia continuou patinando no terceiro trimestre do ano. A produção industrial avançou 0,7 por cento em agosto, mas ainda mostrando contração no acumulado do ano, enquanto que as vendas no varejo subiram 1,1 por cento no mesmo período, mas o movimento foi considerado apenas pontual.

Com a atividade econômica debilitada, o mercado de trabalho mostra perda de fôlego, apesar do nível de desemprego baixo. A criação de vagas formais de trabalho em setembro foi a pior para o mês em 13 anos.

Pesquisa Focus do BC aponta que a expectativa de economistas para este ano é de crescimento do PIB de apenas 0,28 por cento, contra expansão de 2,5 por cento em 2013.

O IBC-Br incorpora estimativas para a produção nos três setores básicos da economia: serviços, indústria e agropecuária, assim como os impostos sobre os produtos.

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Fonte:
Valor Econômico+G1+Reuters

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1 comentário

  • Virgilio Andrade Moreira Guaira - PR

    Hoje em dia o mercado , as bolsas e a economia de uma maneira geral ,, parecem um samba do criolo doido. Haja coração !! Impossível prever,, visto são multiplos fatores influindo. Quem pode mais chora menos.

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