Ações asiáticas recuam à espera de dados de empregos nos EUA
Por Lisa Twaronite
TÓQUIO (Reuters) - As ações asiáticas recuaram nesta sexta-feira, com investidores cautelosos e aguardando a divulgação dos dados sobre emprego nos Estados Unidos mais tarde.
Espera-se ganhos sólidos no mercado de trabalho norte-americano, e que podem aumentar a especulação de que o Federal Reserve, banco central do país, poderia elevar os juros nos EUA na metade do ano que vem.
"O mercado está posicionado para um número grande", disse o estrategista-chefe de mercado da IG Markets Chris Weston, em nota.
Às 7h36 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão recuava 0,19 por cento, rumo à queda de 1,8 por cento na semana.
O índice japonês Nikkei avançou 0,52 por cento, registrando alta de 2,8 por cento na semana depois do anúncio surpreendente do banco central do Japão de mais medidas de estímulos em 31 de outubro.
Pesquisa Reuters com analistas indica que empregadores dos Estados Unidos provavelmente criaram 231 mil novos postos de trabalho em outubro, enquanto a taxa de desemprego deve continuar em 5,9 por cento.
"Os preços ainda estão baratos, mas as pessoas estão cautelosas uma vez que o mercado parece superaquecido", disse o estrategista da Nomura Securities Jun Yunoki.
China e Japão põem de lado disputa sobre ilhas, abrem caminho para encontro de líderes
Por Ben Blanchard e Leika Kihara
PEQUIM/TÓQUIO (Reuters) - China e Japão concordaram nesta sexta-feira estabelecer um mecanismo de crise e realizar conversas para evitar que uma disputa sobre um grupo de ilhas desabitas saia do controle, em um aparente avanço nos laços entre os dois países.
As duas nações vão gradualmente retomar o diálogo político, diplomático e de segurança, disse o Ministério de Relações Exteriores da China em um comunicado após reunião entre o principal diplomata chinês, Yang Jiechi, e Shotaro Yachi, conselheiro de segurança nacional do primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe.
China e Japão reconheceram que “posições diferentes existem entre eles”, sobre as tensões por causa das ilhas do Mar do Leste da China, conhecidas como Senkaku no Japão e Diaoyu na China.
Mas o Japão deve se posicionar e lidar com questões sensíveis tais como a história e as ilhas, disse Yang em um comunicado.
A notícia acontece antes de uma visita de Abe a Pequim para a cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec, na sigla em inglês).
Uma reunião bilateral entre Abe e o presidente chinês, Xi Jinping, sinalizaria uma melhora nas relações entre a segunda e a terceira maiores economias do mundo.
Os laços foram estremecidos nos últimos dois anos por causa da disputa territorial, de uma rivalidade regional e de um legado amargo da ocupação em tempo de guerra na China pelo Japão.
Abe não teve uma conversa significativa com Xi desde que o líder japonês assumiu o cargo em dezembro de 2012, embora eles tenham trocado cumprimentos na cúpula do G20 na Rússia em setembro de 2013.
A TV pública japonesa NHK relatou, nesta sexta-feira, que Tóquio e Pequim haviam concordado em realizar discussões concretas na reunião desta sexta, notando que seriam as primeiras conversas “formais" entre os dois países desde maio de 2012.
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