Apenas 1,6% da produção de petróleo global está em risco com barril a US$40, diz consultoria

Publicado em 09/01/2015 14:29

LOGO REUTERS (16408)

LONDRES (Reuters) - Apenas 1,6 por cento da produção global de petróleo seria deficitária se os preços do barril caíssem para 40 dólares, mas mesmo neste nível as petroleiras não necessariamente paralisariam a extração, disseram analistas da Wood Mackenzie nesta sexta-feira.

O preço de referência do petróleo, do Brent, perdeu mais da metade de seu valor nos últimos seis meses, sendo negociado nesta sexta-feira abaixo de 50 dólares o barril, devido a um crescente excesso de oferta global.

O primeiro contrato estabeleceu nesta sexta-feira nova mínima desde abril de 2009, chegando a cair abaixo de 49 dólares o barril.

A 40 dólares o barril, operações de cerca de 1,5 milhão de barris por dia (bpd) ficariam no negativo, localizadas principalmente em projetos nas areias betuminosas do Canadá, segundo a Wood Mackenzie, depois de análise de 2.222 campos de petróleo, que representam a maioria da produção global.

"Ter caixa negativo significa simplesmente que a produção é mais cara do que o preço recebido. Isso não significa, necessariamente, que a produção será interrompida", disse Robert Plummer, analista de pesquisa corporativa da Wood Mackenzie.

A primeira resposta é normalmente armazenar óleo produzido na esperança de que o produto possa ser vendido quando houver uma recuperação do preço, enquanto que a decisão de interromper a produção é frequentemente complexa e dispendiosa.

"Não há garantia desses volumes serem suspensos. As empresas podem preferir continuar a produzir petróleo, mesmo perdendo, em vez de parar a produção. Especialmente para grandes projetos, como as areias betuminosas e campos maduros no Mar do Norte."

A produção não convencional nos EUA começa a se tornar deficitária quando os preços do Brent caírem para pouco menos de US$ 40 o barril, apontou a Wood Mackenzie.

(Reportagem de Ron Bousso)

Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio
Fonte:
Reuters

RECEBA NOSSAS NOTÍCIAS DE DESTAQUE NO SEU E-MAIL CADASTRE-SE NA NOSSA NEWSLETTER

Ao continuar com o cadastro, você concorda com nosso Termo de Privacidade e Consentimento e a Política de Privacidade.

0 comentário