Bolsa da China volta a desabar e fecha em queda de 7,63%

Publicado em 25/08/2015 07:14

A bolsa da China despencou pelo segundo dia seguido e o índice Xangai Composto, o principal do país, fechou em baixa de 7,63% nesta terça-feira. A queda acontece um dia depois de a bolsa chinesa desabar 8,5%, espalhando um pânico generalizado que derrubou mercados em todo o mundo naquela que ficou conhecida como "Segunda-Feira Negra". A atual onda de pessimismo nas bolsas reflete os temores com a desaceleração da economia chinesa.

Nesta terça, a falta de apoio de Pequim deixou os investidores avessos a riscos e continuou prejudicando os negócios na bolsa de Xangai. "O mercado se sente como se estivesse implodindo porque está muito acostumado a contar com a mão (do governo)", comentou Steve Wang, diretor de pesquisa da corretora Reorient Group. "Em vez disso, os reguladores da China estão esperando para ver o que acontece." Os investidores estão particularmente frustrados com a ausência de novas medidas do Banco Central chinês, como um esperado corte nos compulsórios bancários.

Sinais de recuperação - A nova queda do índice Xangai Composto afetou o mercado acionário japonês nesta terça, com a bolsa de Tóquio registrando baixa de 3,96%. Em outros mercados asiáticos, no entanto, o dia foi de recuperação. A bolsa de Hong Kong teve leve alta de 0,72%, enquanto Taiwan registrou ganho de 3,58%. Em Seul, o índice Kospi avançou 0,92%. Na Oceania, a bolsa de Sidnei subiu 2,7%, depois da queda de 4,1% na segunda-feira negra.

Leia a notícia na íntegra no site Veja.com

Na Reuters: Ações chinesas desabam novamente, mas Pequim não intervém

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XANGAI (Reuters) - As ações chinesas desabaram novamente nesta terça-feira, apesar da recuperação de outros mercados asiáticos, com investidores desesperados com a falta de medidas de Pequim em reação a dados recentes sugerindo que a desaceleração da segunda maior economia do mundo está se aprofundando.

Os dois principais índices acionários chineses despencaram mais de 7 por cento nesta terça-feira, atingindo o menor patamar desde dezembro, após o tombo de mais de 8 por cento na segunda-feira, que reverberou ao longo dos mercados financeiros globais.

A China, um dos mais importantes motores da economia global, superou a Grécia no topo da lista de preocupações que acometem investidores globais, que temem que a economia esteja crescendo em ritmo muito mais lento do que a meta oficial de 7 por cento para 2015.

Mas, ao contrário de julho, quando Pequim injetou bilhões de dólares no mercado em uma operação de resgate sem precedentes, autoridades têm amplamente dado de ombros durante a última rodada de turbulência, que começou na semana passada.

"Investidores globais estão canibalizando uns aos outros. Chamar isso de um desastre no mercado não é exagerado", disse o analista Zhou Lin, da Huatai Securities. "O pânico está dominando o mercado... E não vejo sinais de intervenção significativa do governo".

O índice CSI300 das maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen caiu 7,1 por cento para 3.042 pontos, enquanto o índice de Xangai fechou com perda de 7,6 por cento a 2.965 pontos.

Destacando o pânico que envolve investidores de varejo, que dominam as bolsas da China, os contratos futuros do índice caíram pelo limite diário de 10 por cento pelo segundo dia seguido, apontando dias mais sombrios à frente.

(Por Samuel Shen e Pete Sweeney)

Na Reuters: BC chinês corta juros e compulsório para ajudar economia vacilante

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PEQUIM (Reuters) - O banco central da China reduziu as taxas de juros e, ao mesmo tempo, afrouxou as taxas de compulsório pela segunda vez em dois meses nesta terça-feira, aumentando o apoio à economia fraquejante e ao mercado acionário, cuja forte queda reverberou ao redor do mundo.

O Banco do Povo da China anunciou em seu website que reduziu a taxa de empréstimo de 1 ano em 0,25 ponto percentual, para 4,6 por cento. Segundo a autoridade monetária, o corte entra em vigor a partir de 26 de agosto. Além disso, cortou a taxa de depósito de um ano em 0,25 ponto percentual.

Ao mesmo tempo, o banco central também reduziu a taxa de compulsório em 0,5 ponto percentual, para 18,0 por cento, para a maioria dos grandes bancos, sendo que a mudança terá efeito a partir de 6 de setembro.

(Por Equipe de Economia da China)

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Fonte:
Veja.com + Reuters

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