Governo estuda reduzir meta de inflação para 4% ao ano em 2018

Publicado em 29/06/2016 07:08

A vontade política do governo interino de Michel Temer é reduzir a meta de inflação de 4,5% para 4% em 2018, mas a decisão vai depender de uma análise da equipe econômica sobre os cenários e variáveis da economia para determinar se a medida é possível e realista.

A informação é de um assessor presidencial, segundo quem a redução da meta teria o efeito positivo de mostrar o compromisso do governo atual em buscar uma inflação mais baixa.

Segundo a Folha apurou, o assunto já foi discutido pelo presidente Temer com sua equipe econômica, que informou ao peemedebista que estão sendo feitas projeções para testar se a redução da meta seria exequível.

O assessor presidencial fez questão de destacar que a decisão é da equipe econômica, que só vai tomá­la caso seja viável. Ele disse ainda que Temer confia na equipe de Henrique Meirelles (Fazenda), sabe que não há "fórmula mágica" na economia e tudo será conduzido de forma "transparente e realista" nesta área.

A decisão será tomada nesta quinta-feira (30), durante reunião do CMN (Conselho Monetário Nacional), quando deve ser confirmada a meta de 4,5% para 2017, com intervalo para cima e para baixo de 1,5 ponto percentual, e fixada a de 2018.

O CMN é formado pelos ministros Meirelles, Dyogo Oliveira (Planejamento) e Ilan Goldfajn (Banco Central). Nesta terça­-feira (28), o presidente do Banco Central divulgou o relatório trimestral de inflação, quando disse ser "crível" atingir o centro da meta de 4,5% no próximo ano. Sobre a de 2018, ele não quis fazer nenhum comentário, alegando que a decisão será tomada na quinta.

Leia a notícia na íntegra no site Folha de S.Paulo.

Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio
Fonte:
Folha de S.Paulo

RECEBA NOSSAS NOTÍCIAS DE DESTAQUE NO SEU E-MAIL CADASTRE-SE NA NOSSA NEWSLETTER

Ao continuar com o cadastro, você concorda com nosso Termo de Privacidade e Consentimento e a Política de Privacidade.

0 comentário