Oposição entra com mandado de segurança no STF para suspender tramitação da PEC dos gastos

Publicado em 07/10/2016 15:55

LOGO REUTERS 2.0

BRASÍLIA (Reuters) - A oposição protocolou nesta sexta-feira no Supremo Tribunal Federal (STF) um mandado de segurança pedindo a suspensão da tramitação da Proposta da Emenda à Constituição dos gastos públicos, por entender que ela viola a Constituição.

A peça argumenta que a PEC fere a separação entre os Poderes, atenta contra o voto direto, secreto, universal e periódico, além de tender a abolir garantias individuais.

Segundo a líder da minoria, Jandira Feghali (PCdoB-RJ), que subscreve o mandado, a PEC "retira a constitucionalização da saúde e a constitucionalização da educação", além de "engessar" recursos para custeio e investimento.

"Ela (a proposta) invade a competência de outros Poderes ... além de violar o direito democrático de qualquer futuro presidente de poder rever a política econômica sem mexer na Constituição", disse a deputada.

A peça jurídica, assinada por parlamentares do PCdoB e do PT, afirma que a proposta, ao estabelecer limites aos outros Poderes, restringe suas "legítimas e necessárias demandas". Também alega que os parlamentares a serem eleitos pelos próximos 20 anos sofrerão limitações à sua atividade legislativa.

Argumenta ainda que há "risco iminente de difícil reparação", o que justificaria o pedido de liminar, diante da previsão de votação do primeiro turno da PEC na próxima segunda-feira.

Mais cedo, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, reafirmou que a proposta deve ter sua votação iniciada na segunda. Por se tratar de PEC, a matéria precisa passar por dois turnos de votação e ter o apoio de três quintos dos deputados antes de ser encaminhada ao Senado, para passar por tramitação semelhante.

(Reportagem de Maria Carolina Marcello)

Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio
Fonte:
Reuters

RECEBA NOSSAS NOTÍCIAS DE DESTAQUE NO SEU E-MAIL CADASTRE-SE NA NOSSA NEWSLETTER

Ao continuar com o cadastro, você concorda com nosso Termo de Privacidade e Consentimento e a Política de Privacidade.

1 comentário

  • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC

    O país quebrado e a comunista Fegalli falando dificil, embora o que ela diga não seja verdade e sim apenas enrolação para enganar trouxas..., o que os socialistas e comunistas querem é continuar usufruindo do dinheiro público, nosso dinheiro, para fazer populismo junto aos pobres e miseráveis. Essa raça não se emenda, e é contra eles que os valorosos produtores brasileiros devem combater. De preferência ajudando a tirá-los de uma vez por todas da politica, que nem em banco de feira arrumem palanque para promover esse lixo chamado socialismo.

    0