Advogado de Temer desqualifica atuação de Janot e diz que denúncia foi forjada

Publicado em 18/10/2017 16:20

LOGO REUTERS

BRASÍLIA (Reuters) - O advogado do presidente Michel Temer, Eduardo Carnelós, repetiu nesta quarta-feira a estratégia que vem adotando para barrar a denúncia contra o chefe do Executivo e tentou desqualificar a atuação do ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot além de afirmar que a acusação foi “forjada”.

Em réplica à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, que deve votar ainda nesta quarta-feira o parecer do deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG) recomendando a rejeição da denúncia, o advogado do presidente afirmou que a delação do empresário Lúcio Funaro é “devastadora” por deixar evidente a “sórdida” dos que colhiam o depoimento.

“Estamos falando aqui em uma denúncia construída com base em uma atuação lamentável, deplorável do ex-procurador”, disse o defensor. “Basta ver os vídeos (das delações)... para se constatar que aquilo é uma montagem da mais baixa qualidade ali.”

“Essa delação é devastadora para a denúncia. É devastadora pelos métodos utilizados por aqueles que construíram uma acusação, que forjaram uma acusação contra o presidente da República.”

A denúncia oferecida ainda sob o comando de Janot à frente da Procuradoria-Geral da República tem como alvos Temer, e os ministros Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência) e Eliseu Padilha (Casa Civil) pelo crime de organização criminosa. Também acusa o presidente de atuar pela obstrução das investigações.

Janot usou como base para a denúncia as delações premiadas de executivos da J&F, holding que controla a JBS, e de Funaro. 

(Reportagem de Maria Carolina Marcello)

Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio
Fonte:
Reuters

RECEBA NOSSAS NOTÍCIAS DE DESTAQUE NO SEU E-MAIL CADASTRE-SE NA NOSSA NEWSLETTER

Ao continuar com o cadastro, você concorda com nosso Termo de Privacidade e Consentimento e a Política de Privacidade.

0 comentário