O atual acordo da Opep e de produtores de fora do grupo como a Rússia corta 1,8 milhão de barris por dia do mercado em uma tentativa de enfrentar o excedente global e impulsionar preços.
O acordo deveria expirar em março, mas nesta quinta-feira o ministro de Energia saudita, Khalid al-Falih, disse a repórteres que os cortes continuariam por mais nove meses.
"A Opep estender o corte de produção até o fim de 2018 era amplamente antecipado; no entanto, sugestões de que tanto Nigéria quanto Líbia decidiram limitar a produção é um sinal altista", disse Abhishek Kumar, analista sênior de energia da Global Gas Analytics da Interfax Energy.
No entanto, as reações de preços foram pequenas, com muitos analistas dizendo que a extensão de nove meses já estava precificada.
O petróleo Brent fechou em alta de 0,46 dólar, ou 0,7 por cento, a 63,57 dólares por barril. O petróleo dos EUA encerrou em alta de 0,10 dólar, ou 0,2 por cento, a 57,40 dólares por barril.
Petrobras diz que Campo de Mero, no pré-sal, tem 3,3 bilhões de barris
O Campo de Mero, no Bloco de Libra, tem 3,3 bilhões de barris de petróleo, segundo informou hoje (30) a Petrobras. A declaração de comercialização foi apresentada à Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
“O Campo de Mero está localizado a cerca de 180 quilômetros da costa do Rio de Janeiro, em águas ultraprofundas, e apresenta reservatórios de carbonato de alta qualidade com alta produtividade. Durante a fase exploratória e de avaliação, oito poços de extensão foram perfurados na área do PAD [Plano de Avaliação da Descoberta] identificando reservatórios com óleo de boa qualidade e alto valor comercial”, destacou a estatal.
De acordo com a Petrobras, o primeiro óleo do campo foi produzido por meio da plataforma flutuante FPSO Pioneiro de Libra, em um teste de longa duração, com o objetivo de avaliar o comportamento do reservatório de petróleo e ampliar o conhecimento das características da jazida.
A Petrobras lidera o consórcio de Libra, com participação de 40%, em parceria com a holandesa Shell (20%), a francesa Total (20%) e as chinesas CNPC (10%) e CNOOC Limited (10%).