Kadafi investiu US$ 1 milhão na candidatura de Lula, diz Palocci à revista VEJA

Publicado em 07/12/2017 18:06
em O Antagonista (+ Reinaldo Azevedo)

A capa da Veja deste fim de semana diz que, segundo Antonio Palocci, o PT recebeu US$ 1 milhão do ditador líbio Muamar Kadafi, morto em 2011, para a campanha de Lula em 2002.

Palocci, segundo a revista, prometeu contar a história no acordo de delação premiada que está negociando.

A lei veta o uso de dinheiro de “procedência estrangeira” em casos como esse –e uma das punições previstas é a cassação do registro do partido.

Lula no Rio: mentiras e ataques à Lava Jato (em O Antagonista)

A caravana de Lula pelo Rio de Janeiro rendeu dois vídeos de Felipe Moura Brasil para O Antagonista nesta quinta-feira.

No primeiro, Felipe contrasta uma declaração de Lula em Maricá com vídeos de anos atrás do petista.

No segundo, Felipe analisa os ataques feitos por Lula em a Sérgio Moro, em Campos, à luz do interrogatório do petista pelo juiz da Lava Jato.

O peemedebista Celso Pansera, ex-ministro de Dilma Rousseff e dono do restaurante Barganha, participou do comício de Lula em Duque de Caxias, informa Lauro Jardim.

O deputado federal disse, no palanque, que é preciso eleger o petista condenado em 2018 para que ele acabe com as reformas promovidas por Michel Temer, colega de partido de Pansera.

Lula: “Na minha casa só encontraram a joia do caráter”

Em comício em Nova Iguaçu, na baixada fluminense, Lula disse que desconfia das acusações contra Sérgio Cabral.

“O Rio não merece a crise que está passando. Não merece ter governadores presos porque roubaram. Eu nem sei se isso é verdade, porque não acredito em tudo o que a imprensa fala.”

E ainda fez piada com as buscas da Polícia Federal. “Encontraram dinheiro na casa de não sei quem, joias na casa de não sei quem… Na minha só encontraram a joia do caráter.”

Um anel de vidro?

Moro desbloqueia conta de aposentadoria de Lula, R$ 63 milhões

Sérgio Moro desbloqueou hoje a conta da aposentadoria de Lula, cujo saldo confiscado era de R$ 63.702,54.

O juiz federal, porém, negou suspender o bloqueio dos valores da conta de previdência (quase R$ 10 milhões). Também deu dez dias ao petista para que ele demonstre que o dinheiro de sua previdência tem origem lícita.

O deputado Lula

Roberto Pompeu de Toledo, da Veja, diz que Lula vai acabar se candidatando a deputado federal, porque isso lhe garante quatro vantagens:

“(1) vitória certa;

(2) acréscimo, na esteira de uma gloriosa votação, de um reforço à bancada do PT;

(3) conquista de foro privilegiado;

(4) volta à estaca zero dos processos a que responde.”

Lula inverte a realidade, editorial da GAZETA DO POVO

Para o ex-presidente, a culpa pelo caos no Rio é da Lava Jato, e não dos corruptos que a operação vem mandando para a cadeia

“O senhor é uma alma de pobre. Eu, todo mundo que fala aqui no meio, eu falo o seguinte: imagina se fosse aqui no Rio esse sítio dele, não é em Petrópolis, não é em Itaipava. É como se fosse em Maricá. É uma m... de lugar, p...!” – foi o que disse o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, ao ex-presidente Lula, em uma das conversas gravadas e divulgadas com autorização judicial no ano passado. A resposta de Lula foi uma gargalhada. Pois foi em Maricá, a única cidade fluminense ainda administrada pelo PT, que Lula continuou sua caravana de campanha eleitoral antecipada e fez uma avaliação surreal dos motivos para o caos que vive o Rio de Janeiro.

O estado é, hoje, recordista em ex-governadores presos por corrupção. Estão atrás das grades Sérgio Cabral, Anthony Garotinho e Rosinha Matheus – o trio governou o Rio de 1999 a 2014, com o intervalo de nove meses da gestão de Benedita da Silva, vice de Garotinho, que tinha renunciado para concorrer à Presidência da República em 2002. Todos eles foram aliados de Lula e do PT, especialmente Cabral, elogiado por Lula como “pura emoção”, de “olhar fraterno, olhar generoso”, e que agora amarga a maior pena de prisão no âmbito da Operação Lava Jato: 45 anos.

Políticos corruptos vêm pilhando o Rio de Janeiro há mais de uma década – e o problema nem de longe se resume aos ex-governadores, como demonstram as operações que levaram à prisão de deputados estaduais, ainda que a medida tenha sido revogada posteriormente pela Assembleia Legislativa. A situação fiscal do estado é uma das piores entre todas as unidades da Federação; não é exagero dizer que o Rio está praticamente falido. De quem é a culpa por esse estado de coisas, segundo Lula? Da Lava Jato. “A Lava Jato não pode fazer o que está fazendo com o Rio”, disse o ex-presidente a uma plateia que incluía funcionários uniformizados da prefeitura de Maricá.

Para Lula, a situação da Petrobras – que tem participação relevante na economia fluminense – não é culpa dos corruptos que saquearam a estatal, mas da operação que investiga e pune a corrupção. A Lava Jato “não pode, por causa de meia dúzia de pessoas que dizem que roubaram e ainda não provaram, causar o prejuízo que estão causando à Petrobras”, disse o ex-presidente condenado na primeira instância. Uma frase errada em todos os sentidos. Primeiro, porque o esquema não se limitou a “meia dúzia de pessoas”: o esquema envolvia dezenas de políticos, operadores financeiros, diretores da estatal, empreiteiros, muitos deles já acusados e condenados. Segundo, porque a existência do petrolão está mais que provada, até mesmo pelas confissões de muitos dos participantes do próprio esquema. E, por fim, porque obviamente o prejuízo à Petrobras não foi causado pela Lava Jato, mas pela ação dos ladrões ali instalados com o objetivo de irrigar o projeto de poder petista. E não foi apenas a corrupção que destruiu a empresa durante os anos de lulopetismo no Planalto: decisões empresariais desastrosas, como a compra da refinaria de Pasadena e o represamento artificial de preços de combustíveis em 2014, para ajudar a reeleição de Dilma Rousseff, colaboraram para sucessivos prejuízos que só agora começam a ser revertidos pela administração de Pedro Parente.

Leia também: O caos no Rio de Janeiro (editorial de 17 de novembro de 2017)

Leia também: De culpado em culpado (editorial de 30 de julho de 2015)

O que a Lava Jato realmente está fazendo com o Rio e com a Petrobras é dando uma oportunidade de recomeço. Se o Rio e a Petrobras tivessem sido administrados com honestidade, não seria necessária Lava Jato, os servidores públicos fluminenses estariam recebendo seus salários normalmente e a estatal não teria afundado em prejuízos bilionários. Ou Lula preferiria que o Rio continuasse nas mãos de seus aliados corruptos e que a Petrobras continuasse a ser sugada em esquemas de pilhagem? Talvez seja melhor não ouvir a resposta...

| Ricardo Stuckert/PT

LULA EM CAMPANHA 1: Ele diz que 2018 será um “ano turbulento”. É mesmo? E quem vai compor a turba? Seus aliados? (por REINALDO AZEVEDO)

De saída, digo ao companheiro Lula: não aposte na desordem porque, por óbvio, ela há de cair no seu colo. Para todos os efeitos, 81% rejeitam o governo Temer — índice que vai mudar, podem apostar —, mas a única movimentação que se vê nas ruas é a das pessoas fazendo compras de Natal, que deve ser mais animado neste ano

Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República duas vezes, luta para conquistar o posto pela terceira vez. E o faz à moda lulista, com um pé no radicalismo e outro no acordão com aqueles que tratava até anteontem como inimigos. É claro que conservará alguns na cota do ódio porque, afinal, ao se definirem os adversários, também se estabelece uma identidade. É isso que, até agora ao menos, numa atuação destrambelhada, sem eixo, os tucanos não entenderam. Ainda voltarei a esse ponto.

Nesta quarta, ao discursar para alunos do Instituto Federal, na cidade de Campos dos Goytacazes, no Rio, o petista falou algo que, entendo, ficou no meio tom entre a constatação e a ameaça. Pensando bem, acho que foi ameaça mesmo. Disse o chefão petista: “Se preparem. 2018 será um ano turbulento”. Turbulento por quê? Então é necessário que a gente pergunte quem é que vai compor a turba. Só posso entender que Lula está falando de seus próprios aliados, uma vez que não se notam sinais de confronto em lugar nenhum.

Aqui e ali, um bolsonarista ou outro mais exaltados podem tentar mostrar seus músculos de caricatura de integrantes do Village People, mas parece que isso ainda não caracteriza turbulência. Mesmo quando se dispõem a caçar pedófilos em museus, com aquele crânio inteligente e olhar sempre agudo, ainda assim, creio, não se pode falar em “turbulência”.

Desde a redemocratização do país, diga-se, todas os atos públicos que degeneraram em violência foram protagonizados pelas esquerdas, sem exceção. Faltassem outras evidências, há as jornadas em favor do impeachment de Dilma Rousseff. Milhões foram às ruas sem que se registrasse um único incidente, nada. Não se queimou uma lixeira. Não se jogou um coquetel molotov, não se depredou uma agência de banco. E a razão era escandalosamente simples, não? Tratava-se de movimento em favor da ordem democrática, não contra ela.

Desde os atos violentos de junho de 2013, com os quais o PT flertou abertamente na suposição de que estaria cercando a direita, não houve “protesto” — e se coloquem aí todas as aspas a indicar o sentido impróprio de uma palavra — que não contasse com os black blocs na vanguarda. Com o tempo, os esquerdistas desenvolveram até um método cínico, que acabou sendo comprado pela imprensa como se verdade fosse: no palanque, os líderes anunciavam: “O protesto acaba aqui. Estamos pondo um fim oficial ao ato”. Tratava-se, na verdade, de uma espécie de senha. Era o mesmo que dizer: “Vândalos, agora é com vocês”.

Eu me lembro do noticiário de TV, da Globo, em particular, que já havia aderido ao politicamente correto de viés fascistoide, a repetir a fórmula: “O protesto seguia pacífico, mas, depois de encerrado, os vândalos…” Daquelas lideranças de esquerda, nunca ninguém arrancou uma palavra contra os mascarados. Eram parceiros. Ocorre que a armação, que era para intimidar governadores considerados “de direita” — e lembrem-se de que começaram a patrocinar a violência para valer em São Paulo —, acabou saindo pela culatra. No começo de junho de 2013, Dilma tinha 57% de ótimo e bom; na última semana, apenas 30%. Era o início da derrocada.

Assim, de saída, digo ao companheiro Lula: não aposte na desordem porque, por óbvio, ela há de cair no seu colo. Para todos os efeitos, 81% rejeitam o governo Temer — índice que vai mudar, podem apostar —, mas a única movimentação que se vê nas ruas é a das pessoas fazendo compras de Natal, que deve ser mais animado neste ano.

Só as esquerdas podem apostar na turbulência. E, ao fazê-lo, o tiro pode, uma vez mais, sair pela culatra. (REINALDO AZEVEDO)

Black blocs em ação em 2013: a verdade é que o PT chegou a flertar com esses bandidos

LULA EM CAMPANHA 2: Ele quer que os petistas chamem de “companheiro” quem foi às ruas bater panelas contra Dilma

Até agora, tenta-se dar uma identidade à candidatura de Geraldo Alckmin fazendo dela uma adversária de Temer. É uma coisa estúpida! Os adversários, obviamente, são Lula e seu partido. E ambos não têm a menor dificuldade em reconhecer seus inimigos

Lula previu, no discurso feito em Campos, que haverá turbulências no país no ano que vem. Eis o Lula que precisa juntar seus radicais, não é? Precisa da militância aguerrida. Mas a burrice passou longe do companheiro. Ele sabe que o PT não tem chance de vencer a disputa se não reconquistar ao menos fatia daqueles que aderiram ao impeachment de Dilma e que foram eleitores do PT no passado.

Fosse um esquerdista xucro, ele repetiria o que os xucros têm dito por aí: “Nada de alianças com partidos golpistas”. Ocorre que o ex-sindicalista que se elegeu duas vezes à Presidência — e que conseguiu emplacar em outras duas um mesmo poste —  enxerga mais longe do que os seus pares. Dia desses, falou em perdão. Desta feita, foi um pouco mais mundano, camarada e didático e ensinou como deve agir um petista com alguém que foi às ruas contra Dilma:
Aqueles que foram bater panela, aqueles que foram para as ruas apoiar o golpe, não têm mais panela para bater. Estão batendo a cabeça na parede de arrependimento. Não vamos tratá-los com indiferença. Vamos estender a mão e dizer ‘vem para cá, companheiro'”. E acrescentou: “Sempre é tempo de aprender”.

Como se nota, há aí uma estratégia. Lula está deixando claro às esquerdas que elas jamais voltarão ao poder caso se apresentem por aquilo que efetivamente são, limitando-se a suas igrejinhas de pensamento. É o que ele pretende fazer na esfera partidária. Evidentemente, as suas alianças jamais se estenderiam ao PSDB e ao PMDB de Michel Temer. Esses, ele quer manter, efetivamente, como adversários, dispensando-lhes tratamento de inimigo.

Do ponto de vista de Lula e do PT, a estratégia faz, sim, sentido. Notem que eles estão tentando reconquistar aqueles que desertaram dos anéis de influência do petismo. Os tucanos, por sua vez, curiosamente, estão na fase de jogar aliados ao mar. Não há uma só coisa, mas uma penca delas, a explicar por que Lula seria eleito se a disputa fosse hoje. E, entre essas coisas, está uma percepção muito aguda de quem é aliado, potencial aliado, adversário e potencial adversário.

Obviamente, não se pode dizer a mesma coisa sobre o PSDB, não é mesmo? Até agora, tenta-se dar uma identidade à candidatura de Geraldo Alckmin fazendo dela uma adversária de Temer. É uma coisa estúpida! Os adversários, obviamente, são Lula e seu partido. E ambos não têm a menor dificuldade em reconhecer seus inimigos.

Black blocs em ação em 2013: a verdade é que o PT chegou a flertar com esses bandidos

Graça Foster revela o estelionato eleitoral de Dilma Rousseff (O Antagonista)

Graça Foster entregou Guido Mantega.

Ela disse ao MPF que o Pós-Itália, em 2014, quebrou a Petrobras impedindo o reajuste da gasolina.

O objetivo, claro, era garantir a reeleição de Dilma Rousseff.

Diz a Folha de S. Paulo:

“A palavra final, disse Foster em depoimento dado em inquérito civil público de 2015 e anexado ao processo do MP, era de Mantega, que presidia o conselho de administração.

‘Os aumentos de preços, todos eles, desde o meu primeiro dia até o último dia eram trazidos pelo presidente do conselho’, afirmou ela. ‘Ele ligava para mim e falava: 3 no diesel e 5 na gasolina, e desligava’.

Em seu Plano de Negócios, a Petrobras contava com reajustes de combustíveis para manter o indicador de endividamento sobre geração de caixa abaixo do limite de 2,5 vezes estipulado para o período entre 2013 e 2017.

O índice atingiu 4,07 vezes ao final do primeiro semestre de 2014, três meses antes da eleição presidencial. Ainda assim, mostram as atas, o presidente do conselho rejeitou diversos pedidos de reajustes feitos pela empresa (…).

Em reunião no dia 31 de outubro, cinco dias após o segundo turno, Mantega finalmente cedeu e, segundo a ata do encontro, recomendou à diretoria ‘passar um tempo com os preços acima da paridade a fim de recompor as defasagens do passado'”.

 

 

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Fonte:
O Antagonista/Reinaldo Azevedo

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3 comentários

  • maria cecilia erechim rs - RS

    as mídias golpistas de novo, e os coxinhas piram.... pessoas que leem uma noticia sem avaliar quais seus interesses, quais os objetivos, e qual a fonte de informação, se foram comprovados seus conteúdos e consequências,e não refletem sobre a mesma para tirar suas conclusões imparcias, pode contar é gado, atualmente chamados de coxinhas

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    • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC

      Gado estão cevando dentro das universidades públicas formadoras de militantes comunistas.

      4
    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      Maria Cecilia você passou no exame? ... Qual exame? ... O exame de fezes que detecta a infecção da ameba Naegleria fowleri, mais conhecida como "ameba que come cérebro".

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  • Elton Szweryda Santos Paulinia - SP

    O Lula tá se lixando com isso!! Com o sistema judiciario brasileiro só daqui há 20 anos ele e o partido seriam punidos!!! Eita povinho que ainda prefere o lula!!

    3
    • maria cecilia erechim rs - RS

      concordo Elton...foi o que aconteceu com as corrupções do Banestado....520 Bilhões desviados ....e no que deu?

      6
  • Eder Oliveira

    IMPRESSIONANTE O DESESPERO DA REVISTA VEJA... PENA QUE OS COXINHAS NÃO LEMBRAM AGORA DO QUE DISSE AQUELA FRAUDE DE JUIZ DE CURITIBA: NÃO SE PODE ACREDITAR EM BANDIDO. (SÓ ELE)

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    • Carlos William Nascimento Campo Mourão - PR

      Vai carpir uma data seu petralha. Tomara que o Lula entre no mar com água até a cintura. Vocês vão se afogar .

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    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      "ÍH! VAI... A PREGUNTA": Se o Lula entrar no mar com água até a cintura... Eles se afogam... Porque? ... Eles são anões???

      0
    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      continuação: ... KKKKKK....

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