Outro lado da pesquisa Datafolha: maioria quer Lula preso (por RODRIGO CONSTANTINO)

Publicado em 01/02/2018 16:57
Na GAZETA DO POVO

A quadrilha petista ficou toda animada com a nova pesquisa do Datafolha, que mantém Lula em primeiro, apesar da condenação em segunda instância. Lula até falou em antecipar o lançamento de sua candidatura, tudo estratégia combinada para tentar intimidar a Justiça. Quem ainda acredita em pesquisa eleitoral, ainda mais do Datafolha? Ana Paula do vôlei ironizou em seu canal:

Já Leandro Ruschel foi para uma refutação mais séria, trazendo à memória os “erros” do passado recente, todos com forte viés a favor da esquerda:

O Datafolha sistematicamente nas últimas eleições puxou a sardinha para candidatos ligados ao PT e seus aliados. Vejam a eleição de 2014 no primeiro turno, aumentaram a intenção de Dilma e diminuíram de Aécio muito além da margem de erro.

Feito o alerta de que pesquisa do Datafolha não pode ser levada muito a sério, resta mostrar aos petistas o outro lado da coisa, o que diz a mesma pesquisa sobre a eventual prisão do chefe. É o que faz essa reportagem:

A maioria dos brasileiros (53%) quer o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na prisão, de acordo com pesquisa Datafolha publicada nesta quarta-feira (31). A variação para setembro é de um ponto percentual para menos, dentro da margem de erro. Entre os que consideram que o petista não deveria ser preso, o índice cresceu de 40% para 44% nos últimos quatro meses.

Para 50% dos entrevistados, a decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) foi justa, contra 43% que acham que não. Entre os 76% que disseram ter conhecimento sobre o julgamento, 54% consideram justa a sentença -índice que sobe para 60% entre os 24% que se dizem bem informados sobre o caso.

Até mesmo quando as páginas ligadas ao PT resolvem fazer suas próprias pesquisas sobre o assunto, o resultado é desfavorável à esquerda:

Claro que a metodologia muda, mas vale notar que o Datafolha entrevistou pouco mais de duas mil pessoas, enquanto mais de 200 mil votaram na enquete do Catraca Livre. Como fica claro, o mimimi de que Lula não pode ser preso senão a “cobra vai fumar” e a democracia morreu só convence mesmo convertidos da seita lulopetista, ninguém mais.

Prendam logo o meliante e vamos tocar a vida, fazer reformas necessárias e eleger alguém de direita em 2018!

Rodrigo Constantino

A ERA PETISTA FOI UMA DE APRENDIZADO: O ELEITOR DESCOBRIU QUE O ESTADO É O PROBLEMA, NÃO A SOLUÇÃO

Quem disse isso foi o empresário Flavio Rocha, da Riachuelo, que está liderando o movimento Brasil 200, que prega uma nova independência para o país – desta vez do estado hipertrofiado. Em entrevista ao Pânico da Jovem Pan, Rocha contou um pouco da história de sua empresa, aproveitando para explicar como a revolução industrial foi, na verdade, uma revolução têxtil, e que esse “milagre” que tirou milhões da miséria se chama livre mercado.

Rocha lamenta o estrago causado na economia pelo PT, assim como a bagunça moral, mas rejeita a ideia de que se trata de uma “década perdida”. Afinal, há o lado bom disso: o povo acordou, o eleitor está melhor, mais exigente, e se deu conta de que o estado não é a solução, mas parte do problema.

Para o empresário, falta justamente um nome que atenda a esses anseios populares, com um projeto liberal na economia, e uma firmeza moral nos costumes. Um Reagan, uma Thatcher, não um Macron ou um Obama. Eis algumas frases que destaquei de sua ótima entrevista:

“O eleitor descobriu que o estado não é solução, mas o problema. Foi uma década de aprendizado. O foco deve ser o indivíduo. O estado só transfere riqueza, e muito mal”; “O povo não está querendo um Macron brasileiro. Quer coerência. Direita na economia e direita nos costumes”; “O estado é o habitat natural da corrupção”; “Todos esses casos [de corrupção] têm como elo comum um estado hipertrofiado”; “Os empresários do progresso puxam a carruagem, e os empresários do conchavo sentam na carruagem”; “A esquerda quer bagunçar para dominar. O povo quer ordem”; “Muitos estão confinados demais no economês. O eleitor quer a pauta dos costumes: ordem e valores”. Vejam a entrevista toda que vale a pena.

AS VEIAS ABERTAS DA AMÉRICA LATINA: ELEIÇÃO VENEZUELANA É FARSA SOCIALISTA

O livro As veias abertas da América Latina, de Eduardo Galeano, é um clássico para a extrema-esquerda, pois alimenta a visão de vítima da suposta opressão “imperialista”, tendo nos ianques o alvo preferido. É manual de mimimi para oportunista, ou consolo para loser que inveja o sucesso alheio. É, em suma, um lixo ideológico sem sentido, que nem mesmo o autor defendia, depois de algumas décadas.

Mas as veias da América Latina de fato estão abertas, e nosso sangue é sugado por exploradores, por opressores insensíveis e oportunistas: pelos próprios socialistas que denunciam o “império estadunidense”. A esquerda radical é a maior praga que se alastrou pela região, e por onde passou, deixou um rastro de miséria e escravidão. O caso mais evidente e recente é o da Venezuela.

Maduro, o ditador socialista, quer agora aplicar um novo golpe, antecipando as “eleições”. Ninguém mais cai nessa. Em seu editorial de hoje, o GLOBO comentou o assunto, mostrando a farsa da coisa:

A Assembleia Constituinte da Venezuela, instituída pelo governo de Nicolás Maduro em conluio com o Judiciário, convocou eleições gerais para o fim de abril. A votação estava prevista para ocorrer no fim do ano, mas o que poderia soar como uma boa notícia para a democracia venezuelana — até porque a oposição vinha cobrando nos últimos anos a realização do pleito — é, ironicamente, mais um sinal do fechamento do regime, hoje caracterizado como uma ditadura plena.

Desde que chegou ao poder, em 2013, sucedendo a Hugo Chávez, seu mentor, Maduro se esquivou de todas as oportunidades de diálogo com a oposição, inclusive com mediação do Papa Francisco e países vizinhos. Apoiado pelas Forças Armadas, aparelhou as instituições daquela que já foi uma das democracias mais prósperas do continente. Declarou guerra a importantes setores produtivos do país e empresas estrangeiras, contando com os petrodólares de sua principal indústria. Mas, com a crise global e a queda dos preços do barril, o país mergulhou numa crise histórica.

Assim, a votação de abril ocorrerá em meio a um quadro de hiperinflação e o colapso total da economia, que praticamente erodiu o poder de compra do salário mínimo, tornando boa parte da população dependente de tíquetes-refeição subsidiados, distribuídos por critérios ideológicos.

[…]

Os sinais de truculência estão por toda parte: a execução criminosa do piloto da polícia Óscar Pérez e seis outros dissidentes, que, cercados pela polícia, tentaram sem sucesso negociar sua rendição; a expulsão do embaixador da Espanha e as críticas aos países latino-americanos que pressionam por abertura; e a repressão contra manifestantes, que deixou mais de 120 pessoas mortas no ano passado. A Venezuela é hoje uma ferida aberta no continente.

Tudo certo, mas incompleto. O jornal dá a entender que a crise internacional que levou à queda do preço do petróleo foi grande responsável pelos problemas, mas a Venezuela estaria – e já estava – no caos mesmo com o preço em alta. O editorial também fala em “ditadura plena”, mas não explica de onde ela veio, e ainda deixa a impressão de que foi Maduro o culpado, não Chávez e sua ideologia.

Eis o que é revoltante nessas matérias sobre a Venezuela, e que venho apontando faz tempo: o sujeito oculto. A mídia se recusa a dar nome aos bois, a explicitar o que causou de fato a desgraça venezuelana, o debacle econômico, o caos social, a ditadura. E o agente do crime atende pelo nome de socialismo, seja do século XX, seja do século XXI.

“A Venezuela é hoje uma ferida aberta no continente”, conclui o jornal. Assim como Cuba. Assim como Bolívia e Equador. Assim como a Argentina quase se transformou. Assim como o Brasil quase se transformou. Chávez e Maduro, Rafael Correa e Evo Morales, o casal Kirchner, Lula e Dilma, são todos eles ícones dessa ideologia, desse mesmo projeto totalitário de poder parido no Foro de SP.

Para eles, a democracia é apenas uma “farsa” para chegar ao poder, como Lula chegou a confessar. O descaso do PT para com a Justiça comprova isso agora. Os petistas não ligam para a democracia, e adorariam ter o poder de Maduro para perseguir opositores, calar a imprensa, impor suas “leis”.

Não é bem uma ferida aberta, portanto, mas um câncer em metástase, uma doença terrível, uma praga. As veias do continente estão abertas, enquanto os parasitas puxam nosso sangue. Mas os parasitas não são os capitalistas americanos, as multinacionais, que geram riquezas, empregos e progresso na região, e sim os políticos de esquerda, os sindicalistas, os invasores de terras, os “estudantes” vagabundos, os artistas engajados, os professores militantes.

Enfim, toda a corja vermelha, que acusa o capitalismo diante de um espelho, aponta para o bode expiatório enquanto saqueia as riquezas que produzimos. Que a Venezuela sirva como mais um exemplo do que acontece quando uma sociedade embarca nas falácias socialistas. O único resultado possível é esse: ditadura e miséria.

Rodrigo Constantino

Venezuelanos ocupam abrigo improvisado em Boa Vista. ONU quer campo de refugiado em Roraima

Enquanto o governo federal não toma providência para frear a entrada de venezuelanos no Brasil por Roraima, os vizinhos não param de chegar, fugindo de Nicolás Maduro.

Por ora, eles ocupam um abrigo improvisado em Boa Vista, onde não cabem mais do que mil pessoas. Como dissemos há pouco, mais de 50 mil venezuelanos já cruzaram a fronteira.

Veja algumas imagens divulgadas pela imprensa local:

   

O Antagonista apurou que a Acnur (Agência da ONU para Refugiados) apoia a construção de um campo de refugiados em Boa Vista, capital de Roraima, para acolher os venezuelanos.

O governo estadual, no entanto, teme que o local atraia ainda mais refugiados. Bom, esse é justamente o negócio da Acnur.

A governadora de Roraima, Suely Campos (PP), disse ao jornal Folha de Boa Vista:

“Uma das principais preocupações das autoridades de segurança de Roraima diz respeito ao patrulhamento das fronteiras, por onde entram armas e drogas que financiam organizações criminosas, responsáveis pelo aumento da criminalidade em Roraima.”

E mais:

“A vulnerabilidade da fronteira com a Venezuela está fortalecendo as organizações criminosas, que consideram Roraima um Estado estratégico para o tráfico de drogas e para ter acesso a armas.”

A governadora afirmou, ainda, que vai aproveitar a presença de ministros no estado na semana que vem para “reiterar o pedido para que o Exército faça o patrulhamento da fronteira”.

“O nosso governo tem atuado de forma solitária no combate à criminalidade. É preciso que a União assuma o controle das fronteiras, que é um problema nacional.”

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Fonte:
Blog Rodrigo Constantino

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1 comentário

  • Arlindo Pontremolez Varalta Ibirarema - SP

    Quando temos um povo que não lê, não se informa e não tem a capacidade de digerir informações recebidas, acabam se transformam em eleitores dos PTs da vida... Não estamos falando de Russia ou Cuba, estamos falando da Venezuela debaixo os nosso narizes e ainda assim esses jornalecos de esquerda seguem fomentando informacoes falsas e tendenciosas sobre a beleza dos lideres e governos de esquerda.!!!!

    Precisamos de militares nacionalistas no governo e leis duras para combater esses canceres instalados no nosso pais!!!

    Enquanto nao APARECEM outros nomes ...CAPITAO BOLSONARO PODE COMECAR O SERVICO" !

    Estamos contigo para eliminar esses sanguessugas do Brasil!!

    STF por favor nao percam a oportunidade, voces sao a bola-da-vez!!

    Nao desperdiçem a oportunidade, nao decepcionem ainda mais os brasileiros de bem..., aproveitem para fazer algo digno do nome dessa Instituição STF.

    Enajulem o mais rapido possivel o comandante do mal .... LULLA e os seus 40 ladroes pelo amor dessa nacao e joguem as chaves fora!!!

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