Cide será zerada para reduzir preço dos combustíveis, diz Maia

Publicado em 22/05/2018 16:31

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BRASÍLIA (Reuters) - O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta terça-feira que ele e o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), acertaram com o governo do presidente Michel Temer que a Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) será zerada com o objetivo de reduzir o preço dos combustíveis.

Maia usou sua conta no Twitter para anunciar o acerto que inclui ainda o compromisso de que os recursos obtidos com a reoneração da folha de pagamento, quando a proposta for aprovada pelo Congresso, também serão usados para reduzir o impacto do preço do diesel, em meio a protestos de caminhoneiros em todo o país contra a elevação deste combustível.

(Por Maria Carolina Marcello)

Veja ainda a avaliação da Fecombustíveis:

>> Redução de PIS/COFINS e fim da Cide podem ser compensados pela volta da arrecadação dos royalties, sugere Fecombustíveis

Paralisação de caminhoneiros continuará na 4ª-feira, redução da Cide "não resolve", diz Abcam

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SÃO PAULO (Reuters) - A paralisação dos caminhoneiros autônomos do país, iniciada na segunda-feira, deve continuar na quarta-feira, apesar do aceno feito pelo governo nesta terça-feira com a redução de um dos tributos que incidem sobre o preço do diesel.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou em sua conta no Twitter que a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) será zerada com o objetivo de reduzir o preço dos combustíveis. Segundo Maia, o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), e ele acertaram com o governo do presidente Michel Temer essa medida.

Porém, o presidente da entidade que organiza o movimento dos caminhoneiros autônomos do país, Abcam, José da Fonseca Lopes, afirmou que a redução da Cide não é suficiente.

"Isso não resolve o problema, a gente quer ser ouvido. Queremos que os tributos no óleo diesel sejam zerados. A Cide representa 1 por cento dos tributos que incidem no combustível", disse Lopes em resposta a questionamento sobre a possibilidade da paralisação dos caminhoneiros ser suspensa após o anúncio de Maia.

(Por Alberto Alerigi Jr.)

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Fonte:
Reuters

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