Soja: Portos do Brasil ainda tem preços na casa dos R$ 86,50 com dólar e Chicago estáveis nesta 4ª

Publicado em 23/05/2018 12:24

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O mercado da soja no pregão desta quarta-feira (23) segue atuando de forma tímida na Bolsa de Chiacago, mas buscando se manter em campo positivo. Perto de 12h (horário de Brasília), as cotações subiam entre 4,50 e 5,25 pontos, com o julho/18 valendo US$ 10,35 e o agosto/18 buscando retomar os US$ 10,40 por bushel. 

"A semana vem se configurando muito positiva, com ganhos, até aqui, superiores a 3%, depois que EUA e China chegaram a um acordo temporário, dando chances para negociações duradouras, que visem diminuir o gigantesco déficit norte-americano", explica o economista e analista de mercado Camilo Motter, da Granoeste Corretora de Cereais. 

Ao mesmo tempo, o dólar também busca se recuperar frente ao real e testa leves altas nesta quarta. A moeda americana, por volta de 12h15, subia 0,18% e valia R$ 3,65. O cenário externo ainda causa apreensão e motiva um suporte à divisa, porém, o movimento é amenizado pela maior atuação do Banco Central sobre o mercado de câmbio. 

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Nesse quadro, seguem equilibrados os preços da soja nos portos brasileiros. As referências, dependendo dos prazos de embarque e pagamento, variam entre R$ 86,50 e R$ 87,50, no entanto, para uma melhor definição, ainda segundo Motter, esperam por uma melhor direção dos prêmios. 

Em Chicago

"Nenhuma novidade dos acordos comerciais entre os EUA e China foi publicado nestas últimas 24 horas, o que deixa a especulação ainda apreensiva sobre qualquer posicionamento mais agressivo, para as próximas sessões", explicam analistas da AgResource Mercosul (ARC).

Até que estas informações mais detalhadas sejam conhecidas, ainda de acordo os executivos da consultoria, os fundamentos deverão voltar a direcionar as cotações com mais expressão, principalmente o avanço do plantio e o clima nos EUA. 

"O atual ritmo é bem acima da média dos últimos 5 anos em 44% e superior à 2017 em 50%. Até o momento, não há ameaças climáticas previstas para o Cinturão Agrícola americano", diz o reporte da ARC. 

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Por:
Carla Mendes
Fonte:
Notícias Agrícolas

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