País registra criação de 110 mil novas vagas de trabalho em agosto

Publicado em 22/09/2018 18:40
É o oitavo mês consecutivo em que o número de novos contratos de trabalho supera as demissões

Puxado pelo setor de Serviços, o emprego formal registrou crescimento de 0,29% em agosto, fechando o mês com um saldo positivo de 110,4 mil novas vagas. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado hoje (21) pelo Ministério do Trabalho, houve no mês passado pouco mais de 1,353 milhão de admissões, contra 1,243 milhão de desligamentos.

Este é o oitavo mês consecutivo em que o número de novos contratos de trabalho supera as demissões. Segundo o ministério do Trabalho, o mercado formal tem apresentado resultados positivos no acumulado do ano e nos últimos doze meses. De janeiro a agosto, houve acréscimo de aproximadamente 568 mil vagas. Já na série histórica desde setembro do ano passado, o saldo positivo é de 357 mil postos de trabalho.

Com os dados, o nível de estoque do emprego formal aumentou para 38,4 milhões, número superior que os 38 milhões de agosto de 2017 mas abaixo do apresentado no mesmo período nos anos anteriores, desde 2012. A informação dos novos empregos com carteira assinada foi comemorada ontem pelo presidente Michel Temer pelo twitter.

Entre 2010 e 2014, o Brasil apresentou desempenho positivo nos dados do Caged, apresentando grandes quedas em 2015 e 2016. Em 2017 o saldo também foi negativo, mas menor, com 123 mil postos de trabalho fechados. Este ano, com um saldo de meio milhão de novos empregos, o país registra bons resultados em praticamente todos os setores de atividade econômica, como indústria de transformação, serviços e agricultura. A exceção é o setor de comércio, impulsionado pelas demissões no comércio varejista.

Brasil abre 110.431 vagas formais de trabalho em melhor agosto desde 2013

BRASÍLIA (Reuters) - O Brasil registrou criação líquida de 110.431 mil vagas formais de emprego em agosto, melhor desempenho para o mês em cinco anos, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado nesta sexta-feira pelo Ministério do Trabalho.

O número, contudo, veio um pouco pior que o antecipado pelo presidente Michel Temer durante evento no fim desta manhã, quando anunciou a abertura de 117 mil vagas no período.

Questionada sobre a diferença, a assessoria de imprensa do Palácio do Planalto não se manifestou imediatamente.

O desempenho deste ano foi o mais forte para o mês desde 2013, quando foram criados 127.648 postos, ultrapassando com folga o saldo positivo de 35.457 empregos formais em agosto de 2017, conforme série histórica sem ajustes.

Dos oito setores pesquisados, sete ficaram no azul. O principal destaque foi para o setor de serviços, que criou 66.256 vagas no mês passado.

O comércio aparece em seguida, com abertura de 17.859 postos em agosto, seguido pela indústria da transformação (+15.764) e pela construção civil (+11.800) como os setores com maior contribuição positiva.

Em contrapartida, a agropecuária apresentou demissões líquidas de 3.349 vagas no período.

Na esteira da reforma trabalhista, houve 15.010 demissões mediante acordo empregado e empregador. Por outro lado, foram criados 3.996 postos de trabalho intermitente e outras 3.165 vagas de trabalho em regime de tempo parcial.

No acumulado dos oito meses do ano, houve criação líquida de 568.551 vagas, na série com ajustes, apontou o Caged.

Segundo dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego caiu a 12,3 por cento no país no trimestre até julho. Ainda assim, registrou-se número recorde de desalentados diante das atuais incertezas em torno da economia, expondo a inconstância na retomada da atividade.

Nos três meses até julho, o Brasil tinha 12,868 milhões de desempregados.

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Fonte:
Agência Brasil/Reuters

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