China diz estar pronta para negociar com os EUA e não vê vencedores em guerra comercial

Publicado em 06/11/2018 07:26

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Por John Geddie e Fathin Ungku

CINGAPURA (Reuters) - A China está pronta para manter discussões e trabalhar com os Estados Unidos para resolver as disputas comerciais porque as duas maiores economias do mundo só têm a perder com o confronto, afirmou nesta terça-feira o vice-presidente chinês, Wang Qishan.

Pequim e Washington adotaram tarifas sobre os produtos uns dos outros nos últimos meses, em uma disputa comercial que vem afetando os mercados financeiros e provocando dúvidas sobre a economia global.

O foco agora está sobre a reunião do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com o presidente chinês, Xi Jinping, no final do mês. Trump ameaçou impor mais tarifas sobre 267 bilhões de dólares em importações chinesas se os dois países não chegarem a um acordo sobre o comércio.

"Tanto a China quanto os EUA adorariam ver uma maior cooperação econômica e comercial", disse Wang ao Fórum Bloomberg New Economy em Cingapura.

"O lado chinês está pronto para ter discussões com os EUA sobre questões de preocupação mútua e trabalhar por uma solução em relação ao comércio aceitável para ambos os lados", disse ele.

"O mundo hoje enfrenta muitos problemas que exigem cooperação próxima entre China e Estados Unidos", completou ele. "Acreditamos que a China e os EUA vão ganhar com cooperação e perder com confronto."

(Reportagem de John Geddie e Fathin Ungku)

China não irá recorrer a forte estímulo monetário, diz premiê

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PEQUIM (Reuters) - O primeiro-ministro da China, Li Keqiang, afirmou nesta terça-feira que o país não irá recorrer a um forte estímulo monetário, mas em vez disso adotará medidas específicas para sustentar as empresas privadas e negócios menores, de acordo com comunicado no site do gabinete.

Pequim vai ampliar os esforços para reduzir impostos, taxas e custos de negociações, afirmou Li, reiterando que a China continuará a abrir seus mercados financeiros, incluindo os segmentos bancário, de títulos e de fundos.

As declarações de Li foram feitas em uma reunião com a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde, que está atualmente em visita à China.

China vai realizar cortes de impostos e evitar desvalorização cambial competitiva, diz premiê

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PEQUIM (Reuters) - A China vai buscar cortes de impostos maiores, disse o primeiro-ministro, Li Keqiang, nesta terça-feira, acrescentando que isso ajudará as pequenas empresas que enfrentam dificuldades de financiamento e ampliará o acesso de empresas privadas à infraestrutura.

A China não vai recorrer à desvalorização cambial competitiva e é capaz de manter sua moeda basicamente estável, acrescentou Li, reiterando que não irá recorrer a estímulos fortes para sustentar a economia.

Li falou em uma coletiva de imprensa conjunta com os chefes das agências internacionais após uma reunião em Pequim.

(Por Kevin Yao)

Trump diz que teria preferido tom mais "suave" como presidente, mas que não teve escolha

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WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse na segunda-feira que gostaria de ter adotado um tom mais suave durante seus dois primeiros anos na Casa Branca, apesar de continuar a criticar democratas e provocar temores sobre imigração no último dia de campanha antes das eleições parlamentares desta terça-feira.

Questionado em entrevista à operadora de TV Sinclair Broadcasting se se arrependia de algo durante seus dois primeiros anos no poder, Trump respondeu: "Eu diria o tom".

"Eu gostaria de ter um tom muito mais suave", acrescentou. "Eu sinto que até certo ponto eu não tenho escolha, mas talvez eu tenha e talvez eu pudesse ter sido mais suave desse ponto de vista".

Trump fez uma série de aparições na mídia e em eventos de campanha nos Estados de Ohio, Indiana e Missouri um dia antes das eleições que determinarão se seu Partido Republicano manterá controle do Congresso.

(Reportagem de David Alexander)

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Fonte:
Reuters

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