China diz que acusações dos EUA de práticas comerciais injustas "não têm fundamento"

Publicado em 22/11/2018 10:10

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PEQUIM (Reuters) - A China rejeitou novas acusações feitas pelos EUA de que o país continua com práticas comerciais "injustas" e pediu nesta quinta-feira ao governo norte-americano que pare de fazer provocações, mostrando poucos sinais de recuou a dias da reunião de alto risco entre os líderes dos dois países.

O presidente Xi Jinping deve manter negociações com o presidente dos EUA, Donald Trump, durante uma cúpula do G20 na Argentina no final do mês, com o restante do mundo esperando encontrar uma maneira de reduzir a guerra comercial que está ameaçando a economia global.

O Ministério do Comércio da China disse estar profundamente preocupado com um relatório divulgado pelo governo norte-americano nesta semana, segundo o qual a China não alterou suas práticas "injustas".

"O lado norte-americano fez novas acusações sem fundamento contra o lado chinês, e a China considera totalmente inaceitável", disse o porta-voz do Ministério do Comércio chinês, Gao Feng, a jornalistas em uma entrevista coletiva em Pequim.

As descobertas foram divulgadas em uma atualização da "Seção 301" do Representante de Comércio dos EUA, que analisa as políticas de propriedade intelectual e transferência de tecnologia da China e provocou a imposição de tarifas norte-americanas sobre 50 bilhões de dólares em produtos chineses, que posteriormente aumentaram para 250 bilhões de dólares.

Gao disse que o relatório reflete o unilateralismo dos EUA em violação das regras da Organização Mundial do Comércio.

"Esperamos que os Estados Unidos abandonem as palavras e os comportamentos que prejudicam as relações econômicas e comerciais bilaterais e adotem uma atitude construtiva", disse Gao.

O ministério também está avaliando o impacto potencial de uma proposta separada dos EUA nesta semana para aumentar o controle sobre as exportações de tecnologia e disse que tomará as medidas necessárias para defender os interesses legítimos das empresas chinesas.

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Fonte:
Reuters

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