Negociações EUA-China progridem bem por videoconferência, diz autoridade do USDA

Publicado em 06/03/2019 14:46

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WASHINGTON (Reuters) - As negociações comerciais entre Estados Unidos e China estão progredindo bem via videoconferência, declarou nesta quarta-feira uma autoridade sênior do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA).

"As conversam estão indo bem", disse o subsecretário de Comércio e de Relações Exteriores para Agricultura do USDA, Ted McKinney, em coletiva de imprensa. "Atualmente há muitas discussões acontecendo por videoconferência, também algo muito bom e produtivo", afirmou.

"No momento, acho que há muito trabalho em colocar as palavras... um contrato ou acordo, esse é o status atual", acrescentou.

Washington e Pequim travam intensas negociações para pôr fim à guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo. O presidente dos EUA, Donald Trump, citando progresso nas conversas, atrasou na semana passada o plano de aumentar as tarifas de 10 para 25 por cento sobre 200 bilhões de dólares em produtos chineses.

Os EUA demandam que a China promova mudanças substanciais em suas leis e práticas para proteger a propriedade intelectual norte-americana, encerrar as transferências forçadas de tecnologia dos EUA para empresas chinesas, cortar generosos subsídios industriais e abrir o mercado doméstico para empresas norte-americanas.

Além disso, Washington tem buscado aumentar as aquisições chinesas de produtos norte-americanos, incluindo commodities agrícolas e energéticas e bens manufaturados, para reduzir um déficit comercial dos EUA com a China que estima em mais de 417 bilhões de dólares para 2018.

Pessoas familiarizadas com as negociações disseram à Reuters que os dois lados ainda têm trabalho substancial a fazer antes de chegarem a um acordo de tal modo que garanta que a China cumpra as promessas. As negociações ainda podem colapsar se um acordo não for atingido quanto à aplicação dessas questões "estruturais".

McKinney declarou que não tem conhecimento de nenhum plano concreto para que uma delegação dos EUA retorne à China para novas negociações, mas acrescentou que uma viagem como essa não seria uma surpresa.

(Por Humeyra Pamuk)

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Fonte:
Reuters

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