Trump e Xi adiam encontro até, pelo menos, abril e mercados internacionais reagem

A agência internacional de notícias Bloomberg informou na manhã desta quinta-feira (14) que Donald Trump e Xi Jinping deverão adiar seu novo encontro, pelo menos até o início de abril, segundo fontes que acompanham as duas delegações nas conversas sobre o acordo.
Há quem diga ainda que somente no final do mês que vem é que os líderes das duas maiores economias globais devem se reunir novamente, provavelmente na propriedade de Trump em Mar-a-Lago, na Flórida, apesar dos rumores de que as negociações estariam rapidamente evoluindo.
Ainda de acordo com as fontes ouvidas pela Bloomberg, a nação asiática estaria pressionando os americanos a realizarem uma visita forma para que haja uma cerimônia onde o acordo seja assinado, e não somente uma "aparição discreta".
As informações já pesam sobre o mercado financeiro global, incluindo as commodities. Nos EUA, as ações caíram diante da nova informação e o yuan offshore, na China, estendeu sua perda para 0,51%, a maior desde 1º de fevereiro.
Na Bolsa de Chicago, a soja reagia com menos intensidade, uma vez que o mercado já se mostra exausto de notícias que não se confirmam. Por volta de 8h25 (Brasília), os preços perdiam pouco mais de 1 ponto.
Nesta semana, o Representante do Comércio dos EUA, Robert Lighthizer, já havia declarado que as maiores questões entre as relações China x Estados Unidos ainda estariam sendo resolvidas entre as conversas. No entanto, ressaltou que há pouco avanço em alguns pontos-chave - que são os mais polêmicos - e que ainda travam a finalização do acordo.
Além disso, Xi Jinping e mais líderes chineses estariam mais apreensivos depois que o presidente americano deixou a Coreia do Norte, após uma cúpula com Kim Jong Un, sem um acordo.
Todavia, Trump já teria mudado o tom de seu discurso, mostrando que reconhece a necessidade da urgência de um consenso fechado entre os dois países, e inclusive sugerindo uma cúpula com o premier chinês até que o acordo final seja alcançado.
A Bloomberg informou ainda que os departamentos de comunicação de Washington e Pequim ainda não responderam e comentaram as últimas informações.
Com informações da Bloomberg. A seguir, mais informações.
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