EUA: Início de construção de novas moradias sobe em abril; desafios de oferta continuam

Publicado em 16/05/2019 11:50

WASHINGTON (Reuters) - O número de início de construção de novas moradias nos Estados Unidos subiu mais do que o esperado em abril, enquanto a atividade do mês anterior se mostrou mais forte do que se pensava inicialmente, sugerindo que o declínio das taxas de hipotecas está começando a dar algum apoio ao mercado imobiliário.

A escassez de terras e mão-de-obra, no entanto, continua a restringir a capacidade dos construtores de construir casas com preços mais baixos. Este segmento sofreu uma escassez aguda de estoques, segurando a venda de imóveis residenciais.

A construção de novas moradias subiu 5,7%, para uma taxa anual sazonalmente ajustada de 1,235 milhão de novas unidades no mês passado, impulsionada pelo aumento da construção de unidades habitacionais para uma única e para várias famílias, informou o Departamento de Comércio nesta quinta-feira.

Os dados de março foram revisados para mostrar que o início de construções residenciais subiu para um ritmo de 1,168 milhão de unidades, em vez de cair para uma taxa de 1,139 milhão de unidades, como anteriormente divulgado.

O governo revisou os dados ajustados sazonalmente até janeiro de 2014. A série não ajustada será revisada em julho.

O número de licenças para início de construção aumentou 0,6%, para uma taxa de 1,296 milhão de unidades em abril. As licenças de construção declinaram por três meses consecutivos. As licenças para moradias para uma única família, no entanto, caíram pelo quinto mês consecutivo, provavelmente refletindo os desafios da oferta.

Economistas consultados pela Reuters previam que o início de construção de novas moradias aumentaria para um ritmo de 1,205 milhão de unidades em abril.

A taxa de hipoteca fixa de 30 anos caiu para 4,10%, ante um pico de 4,94% em novembro, de acordo com dados da agência de financiamento hipotecário Freddie Mac. A queda das taxas de hipoteca reflete uma recente decisão do Federal Reserve de suspender sua campanha de aperto monetário de três anos.

Os empréstimos para compra de moradias relativamente mais baratos e um mercado de trabalho fortalecido, caracterizado pela menor taxa de desemprego em quase 50 anos, estão sustentando a demanda por residências. Em um relatório separado nesta quinta-feira, o Departamento de Trabalho informou que os pedidos iniciais de auxílio-desemprego tiveram queda de 16 mil, para 212 mil em dado ajustado sazonalmente, na semana encerrada em 11 de maio.

O forte mercado de trabalho deve sustentar a economia à medida que o impulso do pacote de corte 1,5 trilhão de dólares em impostos da Casa Branca perde efeito e a intensificação da guerra comercial do presidente Donald Trump com a China interrompe as cadeias de fornecimento nas fábricas, que já estão lutando com um excesso de estoques que cortou a produção.

Pedidos semanais de auxílio-desemprego nos EUA caem mais do que o esperado

WASHINGTON (Reuters) - O número de norte-americanos que entraram com pedido de auxílio-desemprego caiu mais do que o esperado na semana passada, apontando para um mercado de trabalho forte que deve sustentar a economia em meio à desaceleração do crescimento.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram 16 mil para 212 mil na semana encerrada em 11 de maio, com ajuste sazonal, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira. Os dados da semana anterior não foram revistos.

As solicitações permaneceram em níveis mais altos por três semanas seguidas, refletindo dificuldades para eliminar as flutuações sazonais dos dados, devido aos feriados que variam de data a cada ano, como a Páscoa, Páscoa Judaica e férias escolares de primavera.

Economistas consultados pela Reuters previam que os pedidos cairiam para 220 mil na última semana. O Departamento do Trabalho disse que nenhum estado foi estimado na semana passada.

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Fonte:
Reuters

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