EUA aumenta impostos sobre a China a partir deste 1º de setembro; Pequim responde

Publicado em 01/09/2019 11:59

Por NHK*

O governo americano colocou em vigor tarifas adicionais de cerca de 15% sobre importações chinesas no valor de US$ 110 bilhões.

As taxas atingem mais de 3.200 itens, entre eles televisores LCD, relógios e móveis. Com a mudança, quase 70% dos produtos importados da China são agora tributados pelos Estados Unidos (EUA).

Pequim revidou imediatamente, implementando tarifas de até 10% sobre mais de 1.700 produtos americanos, entre eles petróleo bruto e soja.

Os dois países afirmam estar preparados para continuar a escalada na disputa comercial, com a imposição de novas tarifas até mesmo em dezembro.

O governo do presidente Donald Trump adotou uma política de tentar garantir concessões de Pequim por meio da imposição de tarifas.

Os chineses têm mostrado que não vão retroceder em questões que consideram importantes e têm respondido com a mesma tática dos americanos.

*Emissora pública de televisão do Japão.

O Globo: Entram em vigor neste domingo tarifas sobre US$ 112 bi em importações chinesas para os EUA

RIO - Em mais um capítulo daguerra comercial travada entre as duas maiores economias do mundo, entraram em vigor, deste domingo, as tarifas adicionaisde 15% impostas pelo governo americano sobre cerca de US$ 112 bilhões de produtos importados do país asiático, com grande impacto sobre os bens de consumo.

No total, as tarifas vão incidir sobre mais de três mil categorias de produtos chineses, entre elas utensílios domésticos e eletrodomésticos e bens alimentares de consumo, tais como ketchup e mostarda,  salsicha, frutas, legumes, leite e queijos.

Leia a notícia na íntegra no site do jornal O Globo.

Poder 360: EUA e China elevam guerra tarifária em US$ 200 bilhões

As novas tarifas anunciadas pelo governo dos Estados Unidos sobre cerca de 300 bilhões de euros de importações da China entraram em vigor neste domingo (1º.set.2019), num novo episódio da guerra comercial entre as duas maiores potências mundiais. Cerca de 125 bilhões de dólares de mercadorias oriundas da China estão sujeitos a taxas alfandegárias de 15%, de acordo com o Departamento de Comércio americano.

Os milhares de itens incluem caixas de som “smart”, audiofones bluetooth, livros, fraldas e diversos tipos de calçados. Além disso, está prometida para 15 de dezembro uma nova ofensiva tarifária sobre telefones celulares, laptops, brinquedos e roupas chinesas. No total, mais de dois terços dos bens de consumo que os EUA importam da China são alvo de impostos mais elevados.

Leia a notícia na íntegra no site Poder360.

Trump diz que China poderá ser afetada sem negociação comercial

Segundo ele, 13% das empresas americanas na China querem deixar o país

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, advertiu a China dizendo que sua economia poderá ser afetada caso não faça concessões nas negociações comerciais.

Trump fez esta declaração a repórteres na Casa Branca hoje (31). Ele afirmou que, segundo relatórios que tem visto, 13 por cento das empresas americanas pretendem deixar a China. E acrescentou que os Estados Unidos vão ganhar essa batalha.

O presidente americano disse também que delegações da China e dos Estados Unidos responsáveis pelas negociações estão dando prosseguimento às conversações, e planejam se reunir em setembro em Washington. Trump afirmou que essa reunião não foi cancelada.

Na Agência Xinhua:

China esclarece taxa de aumento de tarifas e isenções das importações norte-americanas listadas

Beijing 30 ago (Xinhua) -- As importações dos Estados Unidos que aparecem mais de uma vez nas listas de aumento de tarifas da China estarão sujeitas a tarifas combinadas, informou nesta quinta-feira a Comissão de Tarifas Aduaneiras do Conselho de Estado.

A China lançou três rodadas de medidas defensivas para lidar com os aumentos de tarifas dos EUA desde julho de 2018, informou a comissão em um comunicado.

O país anunciou a mais recente em 23 de agosto, incluindo a imposição de tarifas adicionais sobre 5.078 produtos norte-americanos no valor de US$ 75 bilhões, a serem implementadas em dois lotes: às 12h01 (horário de Beijing) de 1º de setembro e às 12h01 do dia 15 de dezembro.

Além disso, a China retomará a imposição de tarifas adicionais de 25% ou 5% a veículos e autopeças fabricados nos Estados Unidos a partir das 12h01 de 15 de dezembro. Esses produtos também estarão sujeitos aos impostos adicionais da última medida defensiva de tarifas.

Os produtos que obtiveram aprovação para isenção de tarifas na primeira e segunda rodadas serão isentos de todas as rodadas de medida defensiva de tarifas contra as medidas 301 dos EUA, diz o comunicado.

Os produtos não incluídos nas listas de solicitação de isenção da primeira e segunda rodada de contramedidas serão incluídos nas listas de solicitação de isenção da terceira rodada. O processo de solicitação de isenção será divulgado posteriormente, segundo o comunicado.

Laços econômicos China-EUA não podem ser cortados, diz Ministério do Comércio

Beijing, 30 ago (Xinhua) -- O porta-voz do Ministério do Comércio da China, Gao Feng, disse nesta quinta-feira que os interesses do país e dos Estados Unidos estão profundamente integrados e seus laços econômicos não podem ser cortados por nenhuma parte.

Gao deu as declarações em resposta às ordens de alguns políticos estadunidenses dadas a companhias norte-americanas para que saiam da China e procurarem mercados alternativos.

Aqueles que tentam forçar uma desvinculação das duas economias indevidamente prejudicarão outros e seus próprios, não só prejudicarão seriamente os interesses das empresas e do povo estadunidense, mas também ameaçarão a segurança das cadeias industriais globais e colocarão em perigo o comércio internacional e a economia mundial, indicou.

Nos Estados Unidos, pessoas de diversos círculos da sociedade expressaram sua oposição a essas ordens.

A Federação Nacional de Varejistas dos Estados Unidos disse recentemente em um comunicado que encontrar fontes alternativas é um processo custoso e prolongado.

A Câmara de Comércio dos Estados Unidos também assinalou que o investimento das empresas norte-americanas na China é benéfico para os povos dos dois países.

A essência das relações econômicas e comerciais entre a China e os Estados Unidos é de benefício mútuo. As duas partes não são oponentes em um jogo de soma zero, mas parceiros de benefício mútuo e reciprocidade, ressaltou Gao.

A parte chinesa dá boas-vindas às empresas de todo o mundo, incluindo às norte-americanas, para que invistam e façam negócios na China. O país continuará melhorando seu ambiente de negócios, afirmou.

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Fonte:
Agência Brasil

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