Trump adia em duas semanas aumento de tarifas sobre produtos da China

O presidente americano Donald Trump adiou em duas semanas a imposição do aumento de 5% nas tarifas sobre produtos e bens da China. O movimento vem na sequência de uma ação da nação asiática de isentar 16 produtos norte-americanos de tarifas retaliatórias, sinalizando, segundo especialistas, sua vontade em consolidar um acordo com os Estados Unidos.
Os ânimos entre os dois países parecem estar esfriando, com um ambiente melhor sendo criado para o encontro presencial das duas delegações, em Washginton, em outubro.
>> China isenta alguns produtos dos EUA de tarifas retaliatórias
>> Trump diz que China fez bom gesto ao isentar alguns produtos dos EUA de tarifas
“A pedido do vice-primeiro-ministro da China, Liu He, e devido ao fato de a República Popular da China celebrar seu 70º aniversário em 1º de outubro, concordamos, como gesto de boa vontade, em mudar o aumento tarifas em US$ 250 bilhões em mercadorias (25% a 30%), de 1 para 15 de outubro”, disse Trump, utilizando sua conta no Twitter.
Do mesmo modo, o Ministério do Comércio da China reconheceu com bons olhos o movimento do presidente americano e disse ainda que indústrias chinesas já estariam fazendo levantamentos de preços de produtos agrícolas norte-americanos para voltar a comprar no mercado dos EUA, com foi sinalizado há alguns dias.
"Esperamos que China e EUA possam continuar a se encontrar e dar passos práticos para criar um bom ambiente de negociações para ambos", diz Gao Feng, porta-voz do ministério.
As commodities agrícolas seguem refletindo os últimos movimentos de China e EUA, com destaque, principalmente, para soja e algodão, que sobem quase 1% nas Bolsas de Chicago e Nova York, respectivamente.
A seguir, mais informaçoes.
Com informações da Bloomberg e do Financial Times
1 comentário
Ibovespa fecha com alta discreta apoiado por Itaú e Bradesco em dia com vencimento de opções
Dólar fecha estável após leilões do BC, mas sobe 2,18% na semana
Congresso aprova Orçamento de 2026 com R$61 bi de emendas e superávit de R$34,5 bi
Brasil espera que acordo Mercosul-UE seja assinado o mais rápido possível, diz Alckmin
PF conclui que Bolsonaro precisa de cirurgia de hérnia
Taxas dos DIs caem na contramão dos Treasuries em dia de ajustes