À CNN Brasil, Bolsonaro descarta colapso na saúde e chama Doria de 'lunático'
Em entrevista exclusiva concedida ao canal CNN Brasil na noite deste sábado, dia 21, o presidente Jair Bolsonaro disse que não acredita que haverá colapso no sistema de saúde em razão do avanço do novo coronavírus. O presidente confia que a cloroquina será importante para evitar um contágio mais rápido da doença.
Bolsonaro ressaltou que o Hospital Albert Einstein de São Paulo iniciou protocolo de pesquisa da substância, lembrou que a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) tem quatro milhões de comprimidos do medicamento e disse que o laboratório Apsen "está doando" 10 milhões de unidades. "Uma vez confirmada, vamos distribuir para todos os infectados", disse.
O presidente ainda criticou os governadores que decretaram quarentena em seus Estados, como João Doria (PSDB), de São Paulo, e Wilson Witzel (PSC), do Rio. Para Bolsonaro, a medida é como um remédio dado em excesso. "O remédio em excesso se torna um veneno", disse. "Doria é um lunático. Ele nega que usou o meu nome para se eleger governador e está se aproveitando para crescer politicamente", afirmou também o mandatário.
Bolsonaro: 5 milhões de testes serão enviados a todos os Estados ainda em março
O presidente Jair Bolsonaro usou neste domingo (22) sua conta no Twitter para repetir informação dada na véspera pelo Ministério da Saúde em relação à distribuição de testes de covid-19. "São aproximadamente 10 milhões de testes no local. Cinco milhões enviados para todos os Estados ainda em março".
Na postagem, o presidente diz que os testes rápidos poderão ser realizados em locais de fácil acesso, como farmácias, escolas e postos de drive-thru. "As amostras são coletadas sem que o paciente saia do seu próprio veículo, uma estratégia adotada com sucesso na Coreia do Sul", conclui o mandatário.
Vacinação contra gripe começa 2ª e usará tendas
Com início nesta segunda-feira (23), a campanha de vacinação contra a gripe na cidade de São Paulo terá a presença de médicos nos postos de aplicação. Segundo o secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido, a medida também funcionará como uma espécie de "triagem" para identificar possíveis casos suspeitos do novo coronavírus. A primeira fase da campanha é voltada para idosos e profissionais de saúde.
A vacinação ocorrerá nas 468 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da capital paulista, além de conjuntos habitacionais, escolas municipais das zonas leste e sul, asilos e casas de acolhimento de idosos. Segundo Aparecido, pessoas acamadas poderão receber a equipe da Saúde em casa. Em todo o Estado, estão previstos outros 600 postos de vacinação.
Além disso, a aplicação será realizada preferencialmente nas áreas externas da UBSs, nas quais serão instaladas tendas. O objetivo é diminuir a circulação de pessoas dentro da unidades e, também, dar preferência para ambientes mais ventilados e com menos aglomeração, para evitar a propagação da covid-19. "A orientação é que se vá até a unidade (para tomar a vacina) e (em seguida) volte para casa", enfatizou.
Divisão. Acelerada pela pandemia, a campanha de vacinação contará com 2 mil estudantes do 5.º ano da área de Saúde, que foram convocados a participar das equipes. A vacinação é uma das formas de facilitar o diagnóstico dos casos suspeitos do novo coronavírus, pois a gripe e a covid-19 têm sintomas semelhantes. Apesar disso, a doença não é uma gripe e se assemelha a uma pneumonia.
Nessa primeira etapa, serão vacinados idosos e trabalhadores da área da saúde.A segunda fase, a partir de 16 de abril, está voltada para doentes crônicos, professores (rede pública e privada) e profissionais das forças de segurança e salvamento. Uma terceira, a partir de 9 de maio (dia "D" mobilização nacional), incluirá crianças de 6 meses a menores de 6 anos, pessoas com 55 a 59 anos, gestantes, puérperas (que está até 45 dias após o parto), pessoas com deficiência, povos indígenas, funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, além da população privada de liberdade.
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Augusto dos Santos Morais Caxias - RS
Neste momento o melhor seria o general Mourão assumir as rédeas do País. Precisamos de uma pessoa com o mínimo de equilíbrio e com um pouco de inteligência.
O virus chines ja contagiou o cerebro do Augusto...