Número diário de mortos por coronavírus na Itália é o menor em uma semana

Publicado em 19/04/2020 17:41

MILÃO (Reuters) - A Itália disse neste domingo que o país registrou 433 mortes por coronavírus no último dia, número diário mais baixo em uma semana, e que o número de novos casos caiu para 3.047, ante um 3.491 no sábado.

O número de mortos divulgado pela Agência de Defesa Civil local foi de 482 no sábado e 575 na sexta-feira.

    Os números divulgados corroboram os dados das últimas duas semanas, que embasam a interpretação de estabilização da curva de mortes e casos.

    O nível é baixo se comparado aos picos registrados no fim de março, mas a retração da doença não ocorre tão rápida quando o esperado para um país que está em restrito isolamento há seis semanas.    O número de novas mortes registradas em um dia neste domingo é o menor desde 12 de abril, quando foi de 431, antes de subir novamente durante a semana.

Espanha tem menor número diário de mortes por coronavírus em quase um mês

MADRI (Reuters) - A Espanha registrou 410 novas mortes pelo novo coronavírus neste domingo, o menor número diário de óbitos em cerca de um mês em um dos países mais atingidos pela pandemia no mundo, trazendo um otimismo cauteloso ao governo sobre uma tendência de arrefecimento.

    O número de novas mortes foi o menor desde 22 de março. É muito abaixo que o recorde registrado em 2 de abril, de 950 mortes, e um sinal de desaceleração na disseminação do vírus, após a Espanha impor um restrito isolamento em meados de março.

O número total de mortos atingiu 20.453, disse o Ministério da Saúde do país. É o terceiro maior número de todo o mundo, atrás apenas de Estados Unidos e Itália.

    O número total de casos na Espanha passou de 191.726, no sábado, para 195.944. Profissionais da Saúde são 15,6% dos infectados, disse o chefe do gabinete emergencial, Fernando Simon, em coletiva de imprensa.

Governadores reagem a Trump e dizem que é muito cedo para reabrir EUA

(Reuters) - Governadores dos estados norte-americanos mais atingidos pelo novo coronavírus criticaram afirmação do presidente Donald Trump que o país tem testes suficientes e deveria rapidamente reabrir sua economia, em um momento em que mais protestos estão planejados contra a extensão do isolamento.

Nova York continuou vendo as hospitalizações declinarem para 16.000 de um pico de 18.000, e o número de pacientes mantidos vivos por ventiladores também caiu. Houve 507 novas mortes, uma queda se comparada aos registros de mais de 700 por dia.

"Se os dados se mantiverem e se essa tendência persistir, estamos além do ponto alto e todas as indicações neste momento são que estamos descendo", disse o governador de Nova York Andrew Cuomo em um briefing diário, enquanto pedia aos moradores que continuassem o distanciamento social.

"Nós mostramos que você pode controlar a fera. Mas é apenas metade do tempo. Ainda temos que garantir que a fera seja mantida sob controle."

Os Estados Unidos têm de longe o maior número confirmado de casos de coronavírus do mundo, com mais de 740.000 infecções e mais de 40.000 mortes.

    "Creio que a administração está tentando aumentar os testes, fazendo algumas coisas à respeito dos laboratórios privados", disse o governador de Maryland, o republicano Larry Hogan, em entrevista à CNN.

"Mas tentar pressionar, dizer que os governadores têm muitos testes e que deveriam começar a trabalhar nos testes, e que de alguma forma não estamos fazendo o nosso trabalho, é absolutamente falso."

    O governador democrata Ralph Northam, da Virgínia, disse também à CNN que as afirmações de Trump e do vice-presidente, Mike Pence, sobre estados possuírem muitos testes é "apenas delirante".

    A região de Maryland, Virgínia e Washington D.C. está observando aumento no número de casos, mesmo que o epicentro da crise nos EUA, Nova York, tenha começado a observar declínios. Boston e Chicago também testemunharam aumentos recentes no total de casos e mortes.

    Vários estados, incluindo Ohio, Texas e Flórida, disseram ter planos para reabrir parte de suas economias, talvez em 1º de maio ou até antes, mas pareciam permanecer cautelosos.

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Fonte:
Reuters

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