Johnson & Johnson suspende testes de vacina contra coronavírus devido a doença inexplicável em voluntário

(Reuters) - A Johnson & Johnson suspendeu os testes clínicos de sua candidata a vacina contra coronavírus devido a uma doença inexplicável em um participante do estudo, adiando um dos esforços mais promissores para conter a pandemia global.
A medida vem cerca de um mês depois de a AstraZeneca também suspender testes clínicos de sua vacina experimental contra coronavírus, que usa uma tecnologia semelhante, devido ao adoecimento de um participante.
Na segunda-feira, a J&J disse que a doença está sendo investigada por uma comissão independente de monitoramento de dados e segurança, além dos médicos clínicos e de segurança do grupo norte-americano.
A empresa disse que tais pausas são normais em testes grandes, que podem incluir dezenas de milhares de pessoas.
Ela acrescentou que a "pausa de estudo" voluntária na administração de doses da candidata a vacina é diferente de uma "suspensão regulatória" imposta pelas autoridades de saúde.
Em setembro, a AstraZeneca interrompeu testes de estágio avançado de sua vacina experimental contra coronavírus desenvolvida com a Universidade de Oxford devido a uma doença inexplicável em um participante do estudo britânico.
Embora os testes da AstraZeneca no Reino Unido, Brasil, África do Sul e Índia tenham recomeçado desde então, seu teste nos Estados Unidos ainda está suspenso à espera de uma análise regulatória.
As vacinas da J&J e da AstraZeneca se baseiam no chamado adenovírus, um vírus modificado inofensivo que instrui as células humanas a produzirem defesas contra o vírus.
0 comentário
CNN: Cirurgia de Bolsonaro foi um sucesso e sem intercorrências, diz Michelle
Mídia social da China critica política de filho único após morte de czar de controle populacional
Ucrânia dispara mísseis britânicos e drones contra instalações de petróleo e gás da Rússia
Bolsonaro confirma em carta Flávio como seu candidato
Ibovespa fecha em alta e retorna aos 160 mil pontos com política e inflação no radar
Brasil vive pior crise institucional desde a democratização e 2026 ainda não deve trazer mudança profunda