Brasil registra 508 novas mortes por Covid-19; total vai a 159.477 (com 4.966.264 pessoas recuperadas)

Publicado em 31/10/2020 06:35 e atualizado em 31/10/2020 07:37

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SÃO PAULO (Reuters) - O Brasil registrou nesta sexta-feira 508 novos óbitos em decorrência da Covid-19, o que eleva o total de mortes pela doença no país a 159.477, de acordo com dados do Ministério da Saúde.

Também foram notificados 22.282 novos casos da doença provocada pelo coronavírus, com o total de infecções confirmadas no país atingindo 5.516.658.

O Brasil é o segundo país com maior número de mortes por coronavírus no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, e o terceiro em casos, abaixo dos EUA e da Índia.

Apesar disso, nas últimas semanas a pandemia tem desacelerado no Brasil em relação ao pico atingido no final de julho, quando chegaram a ser computados mais de 50 mil casos novos e mais de 1 mil óbitos a cada dia.

Estado brasileiro mais afetado pela Covid-19, São Paulo chegou nesta sexta às marcas de 1.113.788 casos e 39.255 mortes.

O segundo Estado com maior número de óbitos pela doença, de acordo com os dados do Ministério da Saúde, é o Rio de Janeiro, que registrou até este momento 20.565 mortes, com 309.496 casos.

Na contagem de infecções confirmadas, porém, o Rio fica abaixo de Minas Gerais e da Bahia -- Minas soma 357.347 casos e 8.962 mortes, enquanto o Estado nordestino registrou 352.700 infecções e 7.600 óbitos.

Além desses, Ceará, Santa Catarina, Goiás, Pará, Rio Grande do Sul, Distrito Federal e Paraná já notificaram mais de 200 mil casos de Covid-19.

O Brasil possui 4.966.264 pessoas recuperadas da doença e 390.917 pacientes em acompanhamento, segundo o ministério. A taxa de letalidade do coronavírus no país é de 2,9%.

Mourão diz que "lógico" que Brasil vai comprar vacina chinesa

BRASÍLIA (Reuters) - O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou que é "lógico" que o governo brasileiro comprará a vacina chinesa produzida em parceria com o Instituto Butantan, de São Paulo.

Em entrevista à revista Veja, publicada na edição que chegou às bancas nesta sexta-feira, o vice-presidente avaliou que a polêmica em torno da compra ou não da vacina decorre de "briga política" com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), desafeto político do presidente Jair Bolsonaro.

"O governo vai comprar a vacina, lógico que vai. Já colocamos os recursos no Butantan para produzir essa vacina. O governo não vai fugir disso aí", disse Mourão à revista.

Questionado se teria algum receio de se imunizar com a vacina de origem chinesa, afirmou que "não, desde que esteja certificada pela Anvisa" (Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

Bolsonaro tem questionado a credibilidade da vacina e anunciou na última semana que o Brasil não comprará a vacina CoronaVac, da empresa chinesa Sinovac. O presidente chegou a afirmar que o imunizante não transmite segurança devido à sua origem. Também publicou em rede social que "o povo brasileiro não será cobaia de ninguém".

As declarações provocaram fortes reações de governadores e parlamentares, que recorreram ao Supremo Tribunal Federal (STF) com ações referente à vacinação.

A vacina chinesa passa por testes no Brasil promovidos pelo Instituto Butantan.

Na entrevista desta sexta, o vice-presidente comentou ainda outra polêmica com os chineses, dessa vez referente à participação de empresas chinesas, como a Huawei, no leilão de frequências 5G.

"Em relação ao 5G, há um tripé para as empresas participarem: soberania, privacidade e economia. Então, qualquer empresa, na minha visão, que mostrar que está comprometida com esse tripé, independentemente da cor de onde ela vem, tem condições de participar aqui", afirmou.

Manifestantes que negam existência da Covid-19 entram em choque com polícia em Barcelona

BARCELONA (Reuters) - Manifestantes que negam a existência da Covid-19 e se opõem às restrições para conter a propagação da pandemia entraram em confronto com a polícia em Barcelona nesta sexta-feira.

Cerca de 50 manifestantes atiraram tijolos e fogos de artifício contra a polícia e incendiaram recipientes de lixo no centro da segunda maior cidade da Espanha, informou a polícia.

A polícia repeliu os manifestantes, mas não atacou, disse um porta-voz da Mossos d'Escuadra, a polícia regional catalã.

Mais cedo, cerca de 700 pessoas fizeram uma manifestação pacífica em uma das principais ruas da cidade.

O confronto ocorreu após distúrbios semelhantes provocados por aqueles que negam a existência da pandemia em Bilbao, na Espanha, na quinta-feira, e em cidades da Itália na segunda-feira.

A Espanha, um dos países mais afetados pela Covid-19, impôs um estado de emergência nesta semana para tentar conter o aumento das infecções por coronavírus.

Como outros países europeus, a Espanha tem recorrido a medidas cada vez mais drásticas para conter as infecções, embora menos rígidas do que na Alemanha ou na França.

O estado de emergência concede às autoridades regionais o poder de limitar a liberdade de movimento por meio de lockdowns e toques de recolher.

Pela 1ª vez na pandemia, tráfego semanal em estradas da CCR cresce ante 2019

SÃO PAULO (Reuters) - O tráfego comparável de veículos nas rodovias sob administração da CCR na semana de 23 a 29 de outubro cresceu 0,5% ante mesmo período de 2019, o que não acontecia desde março, quando começou a pandemia da Covid-19, informou a concessionária nesta sexta-feira.

Segundo a companhia que administra o Sistema Anhanguera/Bandeirantes, que liga a capital paulista ao interior do Estado, e a Via Dutra, principal ligação rodoviária entre Rio de Janeiro e São Paulo, o tráfego de carros de passeio ainda foi 9% menor ano a ano, mas a circulação de veículos comerciais cresceu 8,1%.

As informações vêm na esteira da flexibilização das medidas de isolamento social tomadas em março para conter a pandemia, uma vez que os dados de infecções, internações e de mortes provocadas pela doença vêm gradualmente diminuindo no país.

No acumulado do ano até 29 de outubro, porém, o movimento nas rodovias administradas pela CCR ainda foi 8,9% menor.

No caso dos aeroportos geridos pela empresa, incluindo os terminais de Confins (MG) e Viracopos (SP), o movimento na semana foi 66,8% mais baixo do que em igual período de 2019, embora também tenha sido a menor queda no comparativo anual desde o começo da pandemia.

Nas concessões de mobilidade social, o movimento na semana encerrada na véspera foi 48,8% mais baixo do que um ano antes, igualando o nível da semana passada, também a menor queda desde meados de março. A CCR administra linhas de metrô em São Paulo e em Salvador (BA), além do VLT, no Rio de Janeiro.

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Fonte:
Reuters

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