Momento difícil causado pela pandemia passou, diz Bolsonaro

Publicado em 04/11/2020 19:15

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BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro agradeceu ao trabalho da Caixa Econômica Federal e destacou que o momento difícil causado pela pandemia do novo coronavírus já passou, em cerimônia no Palácio do Planalto nesta quarta-feira em comemoração à marca de mais de 100 milhões de poupanças sociais digitais abertas pelo banco no período.

Mais uma vez, Bolsonaro criticou o que chama de "política do fique em casa, a economia a gente vê depois". Disse que ela "soou muito grave" na Presidência porque sabiam que tinham 30 milhões de invisíveis e informais para lidar durante a pandemia.

Segundo o presidente, a ação rápida e bastante objetiva do governo para atendê-los não seria possível não fosse a atuação da Caixa.

"Então a vocês o meu muito obrigado, o meu eterno reconhecimento pelo trabalho de vocês neste momento difícil que o Brasil passou e está vencendo", disse.

"Mais do que atender a quem necessitava, os senhores evitaram que problemas sociais graves viessem a acontecer no Brasil. Alguns sabiam desses problemas, mas parece que jogaram nele pensando em si ou num projeto de poder um tanto quanto prematuro", completou, sem declinar a quem se referia.

Desde o início da crise do coronavírus, Bolsonaro foi um dos maiores críticos a medidas de fechamento de atividades econômicas, que visavam frear a disseminação da Covid-19, com o argumento de que era preciso atacar, ao mesmo tempo, o vírus e o potencial desemprego.

A Caixa é o banco por meio do qual o governo tem feito o pagamento do auxílio emergencial durante a pandemia.

Guedes diz que pandemia da covid-19 está 'cedendo' e economia, voltando

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O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quarta-feira, 4, que a pandemia da covid-19 está "cedendo, e ao mesmo tempo, a economia está voltando". Em evento no Palácio do Planalto, ele ressaltou os dados do mercado de trabalho e a criação de postos de empregos formais nos últimos meses.

"Criamos 100 mil empregos em julho, 300 mil empregos em setembro De forma que, no ano, nós perdemos menos empregos do que foram perdidos em 2015 e 2016, quando não houve essa tragédia. Ou seja, em setembro de 2015, tínhamos perdido 650 mil empregos. A essa altura, perdemos 550 mil", afirmou.

O ministro disse, no entanto, que os registros vão apontar que o desemprego aumentou de 13% a 15%, pois ninguém considerava os "invisíveis". "Ninguém contava os 40 milhões que estavam escondidos. Então era muito fácil relatar um desemprego de 13%, agora vai ser 14%, vai ser 15%. Mas a pergunta é a seguinte: quantos milhões de brasileiros estavam escondidos e foram atendidos?"

O ministro afirmou que, em meio ao "paraíso da legislação trabalhista", da CLT, foram descobertos 40 milhões de brasileiros "invisíveis" que lutam pelo pão a cada dia e não têm segurança nenhuma. Ainda que o governo possa acionar a camada de proteção social em caso de uma segunda onda da covid-19, o fato é que a economia está voltando. "Esse é o fato. Especulações futuras nós enfrentaremos com a mesma capacidade de decisão que o presidente Jair Bolsonaro com a sua liderança implementou na equipe", disse. 

Pazuello não tem Covid-19 ativo no corpo, mas segue monitorado

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BRASÍLIA (Reuters) - O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, não tem atividade no corpo do vírus que causa o Covid-19, mas continua sendo monitorado por uma equipe médica em casa, informou o Ministério da Saúde e nota nesta quarta-feira sobre o estado da saúde dele.

"O Ministério da Saúde informa que o exame realizado nesta terça-feira (3) pelo ministro Eduardo Pazuello deu negativo para a imunoglobulina IgM – o que demonstra que o vírus Sars-CoV-2 não está mais ativo no organismo – e positivo para a imunoglobulina IgG – que detecta anticorpos de proteção contra a doença", disse.

"Pazuello está bem e segue sendo monitorado pela equipe médica que o acompanha desde o início do tratamento para a Covid-19, em sua residência, em Brasília", completou.

Na véspera, Pazuello recebeu alta médica do Hospital das Forças Armadas, em Brasília, onde tinha sido internado para tratamento contra a Covid-19. Ele teve diagnóstico confirmado da doença causada pelo novo coronavírus no dia 21 de outubro e no dia seguinte recebeu a visita do presidente Jair Bolsonaro, que também já teve a doença.

O ministro foi internado inicialmente na semana passada e chegou a ter alta, mas precisou voltar a ser hospitalizado.

Brasil registra 610 novas mortes por Covid-19 e total de óbitos passa de 161 mil (com 5.064.344 pessoas recuperadas)

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SÃO PAULO (Reuters) - O Brasil registrou nesta quarta-feira 610 novos óbitos em decorrência da Covid-19, o que eleva o total de mortes pela doença no país a 161.106, de acordo com dados do Ministério da Saúde.

Também foram notificados 23.976 novos casos da doença provocada pelo coronavírus, com o total de infecções confirmadas no país atingindo 5.590.025.

O Brasil é o segundo país com maior número de mortes por coronavírus no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, e o terceiro em casos, abaixo dos EUA e da Índia.

Apesar disso, nas últimas semanas a pandemia tem desacelerado no Brasil em relação ao pico atingido no final de julho, quando chegaram a ser computados mais de 50 mil casos novos e mais de 1 mil óbitos a cada dia.

Estado mais afetado pelo coronavírus, São Paulo chegou nesta quarta às marcas de 1.123.299 casos e 39.549 mortes.

O segundo Estado com maior número de óbitos pela doença, segundo o Ministério da Saúde, é o Rio de Janeiro, que registrou até este momento 20.759 mortes. Ceará e Minas Gerais aparecem a seguir na contagem de óbitos, com 9.370 e 9.069, respectivamente.

O Brasil possui 5.064.344 pessoas recuperadas da doença e 364.575 pacientes em acompanhamento, segundo os dados do ministério.

Bolsonaro prorroga ação dos militares na proteção da Amazônia Legal até abril de 2021

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BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro assinou nesta quarta-feira um decreto que prorroga até o final de abril de 2021 o emprego dos militares das Forças Armadas na ação da Garantia da Lei e da Ordem (GLO) na Amazônia Legal, do qual participam desde maio deste ano.

"A atuação dos militares se dá na faixa de fronteira, nas terras indígenas, nas unidades federais de conservação ambiental, em outras áreas federais e, mediante requerimento do respectivo Governador, em outras áreas dos Estados da Amazônia Legal", informou nota da Secretaria-Geral da Presidência.

Segundo o comunicado, as Forças Armadas atuam na região em ações preventivas e repressivas contra delitos ambientais desde maio.

Na véspera, o vice-presidente e coordenador do Conselho da Amazônia, Hamilton Mourão, havia defendido a permanência dos militares até o próximo ano e que as operações na Amazônia venham a prosseguir até o final do governo Bolsonaro.

O aumento nas queimadas e no desmatamento na região, constatado por dados oficiais, têm sido alvo de críticas dentro e fora do país. Mourão foi escalado pelo governo para melhorar a atuação do governo para a área.

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Fonte:
Reuters

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