Maia cobra governo para aprovar reforma tributária e descarta prorrogar PEC da Guerra

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), cobrou nesta segunda-feira empenho do governo do presidente Jair Bolsonaro para aprovar uma reforma tributária no Congresso ao mesmo tempo em que descartou a possibilidade de se prorrogar a chamada PEC da Guerra no próximo ano.
Em entrevista ao Portal UOL, Maia disse acreditar que a reforma tributária tem voto para ser aprovada na Câmara desde que o governo resolva ajudar na articulação. Ele destacou que o relator da proposta na comissão mista, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), buscará esta semana um consenso a fim de pautar um texto.
Segundo Maia, se não houver consenso, ele vai deixar o assunto para o próximo presidente da Câmara --seu atual mandato se encerra no início de fevereiro de 2021.
O presidente da Câmara disse que "sem dúvida nenhuma" a reforma tributária é a proposta de maior impacto para a melhoria do ambiente de negócios no Brasil, podendo levar, em sua avaliação, muitos a anteciparem investimentos em caso de ela entrar em vigor.
Na entrevista, Maia disse ter se assustado com o fato de o governo, após o fim das eleições municipais, não ter reunido seus principais líderes e ministros para discutir a pauta de votações do Congresso.
O presidente da Câmara foi taxativo ao dizer que não haverá uma prorrogação do estado de calamidade e da PEC da Guerra no próximo ano. Esses instrumentos legais permitiram uma expansão extraordinária de despesas públicas a fim de que o país pudesse enfrentar a pandemia.
"Não adianta forçar a mão porque na minha presidência não haverá, em nenhuma hipótese, prorrogação da PEC da Guerra", frisou.
1 comentário
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Gilberto Rossetto Brianorte - MT
O atual presidente do Congresso é um sacana, mas a falta de articulação política do presidente Bolsonaro é enorme. Que articulação esperar dele se nem conseguiu construir um partido, seu eleitor está à deriva também. A continuar assim o Bolsonaro deixará de cumprir 90% de suas promessas de campanha. Não consegue emplacar reformas, não consegue vender as estatais. Dificil!!!!