Bolsonaro considera criar 3 ministérios se tiver aliados nos comandos da Câmara e do Senado

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira que caso consiga eleger aliados para a presidência da Câmara e do Senado, terá "clima" para eventualmente criar mais três ministérios.
Candidatos não alinhados com o Palácio do Planalto reclamam de interferência do Executivo na disputa, admitida pelo próprio Bolsonaro nesta semana. Câmara e Senado reúnem-se na próxima segunda-feira para eleger seus próximos presidentes.
"Eu queria que hoje eu tivesse sido eleito presidente, porque algumas coisas a mais eu faria, outras eu não faria. Por exemplo, eu tenho três secretários... que se eu soubesse do potencial de vocês, se eu tivesse mais conhecimento com profundidade da importância, seriam ministério", disse o presidente em evento fechado à imprensa, mas transmitido em redes sociais.
"Se tiver um clima no Parlamento, pelo o que tudo indica as duas pessoas né... que nós temos simpatia devem se eleger, não vamos ter mais uma pauta travada, a gente pode levar muita coisa avante, quem sabe até ressurgir os ministérios, esses ministérios", disse, citando as pastas da Cultura, do Esporte e da Pesca.
Candidatos do governo --o deputado Arthur Lira (PP-AL), na Câmara, e Rodrigo Pacheco (DEM-MG), no Senado-- são os favoritos nas disputas em cada Casa.
"Alguém pode falar 'ah quer criar ministério de novo'", comentou o presidente. "O tamanho do Brasil, só a Amazônia é maior que toda a Europa ocidental todinha", completou.
(Redação Brasília)
0 comentário
Índices de Wall Street fecham quase estáveis com impulso de apostas de corte do Fed, mas pressionados pela Amazon
Amcham: novembro registra 4ª queda seguida nas exportações aos EUA e reforça necessidade de acordo bilateral
Ibovespa renova recorde acima de 164 mil pontos com perspectivas sobre corte de juros
Dólar à vista fecha estável contra o real com exterior misto
Congresso aprova LDO de 2026 com meta de superávit de 0,25% do PIB e exceção para resultado de estatais
Taxas dos DIs caem sob impacto do PIB menor que o esperado e de leilão de títulos do Tesouro