Valor do novo auxílio emergencial vai variar de R$ 150 a R$ 300 reais, diz Bolsonaro

Publicado em 06/03/2021 07:29

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BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira à noite que a nova rodada do auxílio emergencial deverá ter repasses do benefício que vão variar de 150 reais a 300 e poucos reais e defendeu a ajuda paga pelo governo para atingidos pela pandemia de coronavírus.

"Auxílio emergencial é endividamento do Estado, não tem como, alguns acham que pode durar a vida toda. Não dá. Lá atrás eram quase 50 bilhões (de reais) por mês quando era 600 reais. Agora assinamos, assinamos não, fizemos um acordo se não me engano 42 bilhões de reais para mais quatro parcelas de, em média, 250 (reais)", disse, referindo-se a uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que está em tramitação no Congresso e que reserva, na verdade, 44 bilhões de reais para o auxílio.

"Por que média? Tem história de mãe solteira, não sei o quê, então varia, vai variar de 150 a 300 e poucos reais... É pouco? Eu preferiria ter isso aí a não ter nada", completou ele a apoiadores no Palácio da Alvorada, em transmissão feita pelas redes sociais.

Novamente, o presidente criticou medidas de restrição social adotadas por governadores e prefeitos, que têm por objetivo conter o avanço recente do contágio e das mortes por Covid-19.

"Agora, hoje em dia, com essa historinha de 'fique em casa, a economia a gente vê depois'... o cara não tem como ganhar a vida dele, vai ganhar como? Como o cara vai levar o pão para casa? É comum o pobre ter três, quatro filhos, é comum. Eu sou classe média tive cinco", disse.

Bolsonaro afirmou que prepara a apresentação de um projeto de lei para encaminhar ao Congresso Nacional a fim de definir o que seriam atividades essenciais --essas são autorizadas a funcionarem ininterruptamente durante a pandemia. Ele repetiu que essencial é toda a atividade que permite um "chefe de família levar um pão para casa".

Bolsonaro fala em ajudar países sul-americanos com vacina contra Covid mais à frente

(Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro disse nesta sexta-feira que o Brasil pode vir a ajudar mais à frente países sul-americanos que tiverem dificuldades na compra de vacinas contra a Covid-19.

Mas, com o país enfrentando um início da vacinação lento contra o coronavírus, Bolsonaro lembrou que "somos um dos poucos países que fabricam vacina no mundo".

"Então nós podemos pegar o IFA e fabricar a vacina aqui", disse a apoiadores ao chegar ao Palácio da Alvorada.

"Temos que pensar lá na frente em ajudar países da América do Sul. Não adianta nós estarmos imunizados... vamos supor que um país vizinho nosso tenha dificuldade, que vai ter, para comprar vacina, a gente tem que ajudar, porque se a gente fica imunizado e o pessoal lá não fica"... "se esse pessoal não estiver imunizado do lado de lá nos prejudica aqui".

Tanto a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), parceira no Brasil da vacina da AstraZeneca-Oxford, como o Instituto Butantan, ligado ao governo do Estado de São Paulo e parceiro da chinesa Sinovac, que desenvolveu a CoronaVac, têm em seus acordos previsão de transferência de tecnologia para poderem produzir as duas vacinas no Brasil.

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Fonte:
Reuters

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