Senado dos EUA aprova projeto de alívio à Covid-19 de Biden de US$ 1,9 tri

Publicado em 06/03/2021 18:51

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WASHINGTON (Reuters) - O Senado dos Estados Unidos aprovou neste sábado o plano de alívio do presidente Joe Biden contra os efeitos do coronavírus no valor de 1,9 trilhão de dólares, após uma sessão que durou a noite toda em que os democratas se desentenderam sobre o auxílio-desemprego e a minoria republicana falhou nas tentativas de incluir algumas emendas.

O projeto final inclui 400 bilhões de dólares em pagamento único de 1.400 dólares à maioria dos norte-americanos, 300 dólares por semana em auxílio-desemprego ampliado para as 9,5 milhões de pessoas que ficaram sem trabalho na crise e 350 bilhões de dólares em ajuda a governos estaduais e locais com problemas orçamentários.

O Senado aprovou por 50 a 49, sem nenhum republicano votando a favor, o que será um dos maiores pacotes de estímulo na história dos EUA.

A luta, entretanto, ainda não acabou, já que o projeto precisa voltar à Câmara dos Deputados, que aprovou uma versão ligeiramente diferente há uma semana.

O impasse dentro do Partido Democrata sobre o auxílio-desemprego e o esforço durante toda a noite dos republicanos em apresentar emendas a um projeto que pesquisas mostram ser popular entre os eleitores ilustram a dificuldade que Biden terá em aprovar outras políticas em um Congresso que os democratas controlam com pequena maioria.

O Senado bateu o recorde de maior votação única na era moderna - 11 horas e 50 minutos - enquanto democratas negociavam um meio-termo em auxílio-desemprego para satisfazer centristas como o senador Joe Manchin, que estava preocupado que um pacote tão grande pudesse superaquecer a economia.

EUA detiveram 100.000 imigrantes na fronteira com o México em fevereiro, dizem fontes

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WASHINGTON (Reuters) - Agentes de fronteira dos Estados Unidos detiveram cerca de 100.000 imigrantes na fronteira com o México em fevereiro, de acordo com duas pessoas familiarizadas com os dados preliminares, o maior total de detenções para o mês de fevereiro desde 2006.

Os números, que não foram divulgados anteriormente, mostram o escopo de um aumento crescente de imigrantes que chegam à fronteira sudoeste, enquanto o presidente dos EUA, Joe Biden, um democrata, busca reverter algumas das políticas restritivas do ex-presidente Donald Trump, um republicano.

Em particular, um número crescente de crianças que chega à fronteira sem os pais ou responsável legal forçou as autoridades dos EUA nas últimas semanas a procurar por opções de moradia e tomar medidas para acelerar sua liberação para tutores nos Estados Unidos.

Os quase 100.000 imigrantes detidos na fronteira com o México em fevereiro representariam um aumento significativo em relação aos 78.000 registrados em janeiro. As fontes que forneceram os números à Reuters falaram sob a condição de anonimato.

Agentes da Patrulha de Fronteira dos EUA pegaram mais de 4.500 imigrantes cruzando a fronteira em um único dia na quarta-feira, de acordo com dados do governo compartilhados com a Reuters, um sinal de que as entradas ilegais podem continuar aumentando em março.

Os republicanos têm criticado Biden por reverter as políticas de imigração linha-dura de Trump, dizendo que a mudança levará a mais imigração ilegal.

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Fonte:
Reuters

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