Áustria suspende lote de vacina da AstraZeneca contra Covid-19 após morte (2 enfermeiras)

Publicado em 07/03/2021 13:06 e atualizado em 07/03/2021 15:30
Reuters e Poder360

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ZURIQUE (Reuters) - Autoridades austríacas suspenderam a vacinação com um lote da vacina contra a Covid-19 da AstraZeneca como medida de precaução enquanto investiga a morte de uma pessoa e a doença de outra após tomarem a vacina, disse uma agência de saúde neste domingo.

"A Agência Federal de Segurança em Saúde recebeu dois relatórios em uma conexão temporal com a vacinação do mesmo lote da vacina da AstraZeneca na clínica do distrito de Zwettl", disse o comunicado.

Uma mulher de 49 anos morreu como resultado de distúrbios de coagulação sanguínea, enquanto uma mulher de 35 anos desenvolveu embolismo pulmonar e está se recuperando, explicou.

"Atualmente não existem evidências de uma relação causal com a vacinação", disse a agência.

O jornal suíço Niederoesterreichische Nachrichten, bem como a emissora ORF e a agência de notícias APA, informaram que as duas mulheres eram enfermeiras que trabalhavam na clínica Zwettl.

Ministério reduz previsão de doses da vacina da AstraZeneca em março de 16,9 mi para 3,8 mi

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BRASÍLIA (Reuters) - O Ministério da Saúde reduziu, em um novo cronograma, a previsão de recebimento de doses da vacina da AstraZeneca-Oxford contra Covid-19 em março de 16,9 milhões para 3,8 milhões, no momento em que o país atravessa uma lentidão na imunização e um recrudescimento recente de casos e mortes da doença.

No cronograma anterior, a previsão era que a pasta recebesse 4 milhões de doses do imunizante importados da Índia e houvesse o produção de outros 12,9 milhões de doses no Brasil a partir do uso da importação do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA).

Contudo, o novo cronograma da pasta só prevê agora o recebimento de 3,8 milhões de doses da vacina da AstraZeneca produzidas no Brasil, uma redução de 13,1 milhões de doses em relação à previsão anterior.

Em nota, o Ministério da Saúde também informou que as previsões de entregas de vacinas são enviadas pelos fornecedores dos imunizantes e estão sujeitas a constantes alterações, conforme a disponibilidade dos laboratórios e a real quantidade de doses entregues à pasta, que pode variar conforme o ritmo de produção das vacinas.

"A partir da entrega efetiva e do quantitativo exato de doses, o Ministério da Saúde organiza a divisão de forma proporcional e igualitária aos Estados e Distrito Federal. Posteriormente, as doses são enviadas às Unidades da Federação (UF), responsáveis por distribuir as vacinas a todos os municípios brasileiros", disse.

"Para março, o cronograma prevê a entrega de 22,7 milhões de doses do Instituto Butantan, que serão enviadas à pasta em remessas semanais. Na segunda quinzena do mês, está prevista a entrega de 3,8 milhões de doses da vacina da AstraZeneca/Oxford --será o primeiro lote produzido no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com matéria-prima importada. Também são esperados mais 2,9 milhões de doses do mesmo imunizante, adquiridos via consórcio Covax Facility", completou.

Também em nota, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), responsável no país pela vacina da AstraZeneca, esclareceu que o número total de doses a serem entregues ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) em março depende do cumprimento de todas as etapas iniciais de produção e requisitos de qualidade de forma a garantir sua eficácia e segurança, bem como do aval do registro definitivo pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

"Em março, deverão ser entregues 3,8 milhões de doses da vacina. No entanto, somente após os resultados dos lotes de validação e liberação pela Anvisa é que será possível precisar as datas e quantitativos a serem disponibilizados para o PNI. O Instituto de Tecnologia em Imunobilógicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz) permanece com empenho total para disponibilizar sua vacina no menor prazo possível", informou a nota.

A vacina da AstraZeneca-Oxford foi inicialmente a principal aposta do governo Jair Bolsonaro para fazer a imunização da população brasileira. Contudo, a demora na chegada e preparação dela no Brasil e o avanço da CoronaVac --que tem como parceira no Brasil o Instituto Butantan, ligado ao governo de São Paulo-- fez com que o imunizante originário da China se tornasse o mais usado no país.

Os dois imunizantes já foram autorizados para uso emergencial no Brasil, atendendo no momento apenas grupos prioritários. A AstraZeneca já pediu registro definitivo na Anvisa, o que permitiria em caso de aprovação um uso massivo na população. Contudo, a agência reguladora ainda não decidiu sobre o assunto.

Pelo novo cronograma, o Ministério espera receber 575,9 milhões de doses de vacinas dos mais diversos laboratórios até o final do ano.

Bolsonaro envia comitiva a Israel sábado em busca de acordo para testar spray contra Covid-19

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BRASÍLIA (Reuters) - Uma comitiva de 10 pessoas, chefiada pelo ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, partiu para Israel na manhã deste sábado em busca de um acordo para trazer ao Brasil a pesquisa sobre um spray nasal que, em testes iniciais, teria ajudado na recuperação de pacientes graves e moderados de Covid-19.

De acordo com informações do Itamaraty, a comitiva --que tem representantes dos ministérios das Relações Exteriores, Saúde, Ciência e Tecnologia, Comunicações, além da Presidência da República e da Câmara dos Deputados-- terá encontros com representantes do Centro Médico Sourasky, que estuda o uso do spray nasal contra Covid-19.

Entre os representantes brasileiros, nomes próximos ao presidente, como o secretário especial de Comunicação Social, Fábio Wajngarten, e o assessor para assuntos internacionais, Filipe Martins.

Mais recente obsessão do presidente Jair Bolsonaro, o spray, um medicamento já existente usado para outras doenças, foi testado em 30 pessoas, que registraram melhora do quadro de infecção. Agora, o país irá iniciar uma pesquisa em fase 3 do produto --a fase ampla, com milhares de voluntários, necessária para se comprovar a eficácia-- e o Brasil pretende participar da pesquisa a mando de Bolsonaro.

Apesar no número ínfimo de pessoas que usaram o medicamento até agora, o presidente tem tratado o spray como "milagroso", e reclama de críticas ao seu investimento em mais um medicamento ainda sem eficácia comprovada.

"O que é esse spray? Não sei. Mas o que acontece? Esse produto, há dez anos, estava sendo investigado, estava sendo estudado lá em Israel para outro tipo de vírus. E usou isso daí em 30. Em 29 deu certo. O último demorou um pouco mais, mas também segurou. Parece que é um produto milagroso, parece. Nós vamos atrás disso", disse na última quinta-feira.

Brasil registra mais 1.555 mortes por Covid-19 e total chega a 264.325, com 9.704.351 pessoas recuperadas e 970.160 em acompanhamento.

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SÃO PAULO (Reuters) - O Brasil teve neste sábado 1.555 novas mortes por conta da Covid-19, um dia depois de registrar a segunda maior marca diária deste o início da pandemia, chegando a um total de 264.325 vítimas fatais da doença, de acordo com dados do Ministério da Saúde.

Na véspera, o país havia registrado 1.800 novos óbitos, ficando abaixo somente das 1.910 mortes contabilizadas na última quarta-feira.

O Brasil registrou neste sábado 69.609 novos casos de coronavírus, elevando o total de infecções a 10.938.836, quando o país passa por seu pior momento na epidemia, com uma nova onda de contaminações, óbitos e sistemas de saúde sobrecarregados.

São Paulo, Estado brasileiro mais afetado pela doença em números absolutos, atingiu as marcas de 2.107.687 casos e 61.417 mortes.

O Brasil ainda possui, segundo o governo, 9.704.351 pessoas recuperadas da Covid-19 e 970.160 pacientes em acompanhamento.

Polícia de Paris dispersa pessoas das margens do Rio Sena por falta de distanciamento social

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PARIS (Reuters) - A polícia francesa dispersou pessoas nas margens do Rio Sena, no centro de Paris, neste sábado, porque as pessoas estavam ficando muito próximas umas das outras, sem respeitar as regras de distanciamento social.

Centenas de pessoas foram convidadas a deixar a área - popular para passeios e piqueniques em dias ensolarados - e policiais fecharam as margens do rio pelo resto do dia.

“O distanciamento social não está sendo respeitado”, gritou a polícia por meio de um megafone.

O governo francês tem resistido a colocar a capital e as regiões próximas sob lockdown, apesar do crescimento de casos de coronavírus e internações em hospitais. No entanto, Paris está sob toque de recolher entre 18h e 6h.

O país relatou 23.306 novos casos de Covid-19 neste sábado, pouco menos do que os 23.507 da sexta-feira. Houve 170 novas mortes, levando o total a 88.444.

Governo revisa previsão e espera 8 milhões de doses a menos em março

Mudou cronograma da Covaxin; Disse esperar doses até junho (Poder360)

Ministério da Saúde divulgou um novo cronograma de entrega de vacinas anticovid neste sábado (6.mar.2021). A nova previsão mostra que o total de doses esperadas para março foram revisadas: caíram de 38,1 milhões para 30 milhões. Eis a íntegra (39 KB).

A mudança se deve ao ministério ter alterado a expectativa de recebimento das doses da Covaxin, vacina indiana que comprou da Precisa Medicamentos. A pasta esperava ter 8 milhões de doses em março, 8 milhões em abril e 4 milhões em maio –totalizando as 20 milhões de unidades compradas.

 

Agora, disse que receberá todas as doses no 1º semestre de 2020, mas não fez um detalhamento mês a mês. Dessa forma, a previsão é que todas as doses cheguem no máximo até junho, podendo chegar antes. Mas não prevê doses ainda em março.

Para o mês de março, o cronograma prevê a entrega de 30 milhões de doses provenientes de acordos com o Instituto Butantan, AstraZeneca/Oxford e consórcio Covax Facility“, escreveu o ministério em uma nota divulgada a jornalistas. Segundo o governo, as previsões de entrega são feitas pelos fornecedores de cada vacina.

A pasta afirma que todas as datas “estão sujeitas a alterações de acordo com a disponibilidade dos laboratórios e a real quantidade de doses entregues, que pode variar conforme o ritmo de produção dos insumos“.

Fabricantes de vacinas em todo o mundo tem enfrentado dificuldades para produzir os imunizantes por causa da alta demanda de insumos. A importação de doses (como será no caso das 20 milhões de doses da Covaxin) também é disputada.

Cientistas da Fiocruz Amazonas identificaram mutações na variante B.1.1.28 do novo coronavírus, presente em todo o Brasil

P1, a variante brasileira da covid é mais transmissível e pode causar reinfecção (no Poder360)

Vírus surgiu em novembro; Dados são de estudo da Fapesp (Leia mais em Poder360

A variante brasileira do novo coronavírus – conhecida como P.1. ou variante de Manaus – provavelmente emergiu na capital amazonense em meados de novembro de 2020, cerca de um mês antes do número de internações por síndrome respiratória aguda grave na cidade dar um salto. Em apenas sete semanas, a P.1. tornou-se a linhagem do SARS-CoV-2 mais prevalente na região, relatam pesquisadores do Centro Brasil-Reino Unido para Descoberta, Diagnóstico, Genômica e Epidemiologia de Arbovírus (CADDE) em artigo divulgado em seu site na 6ª feira (27.fev.2021).

As conclusões do grupo coordenado por Ester Sabino, da Universidade de São Paulo (USP), e Nuno Faria, da Oxford University (Reino Unido), se baseiam na análise genômica de 184 amostras de secreção nasofaríngea de pacientes diagnosticados com COVID-19 em um laboratório de Manaus entre novembro de 2020 e janeiro de 2021.

Por meio de modelagem matemática, cruzando dados genômicos e de mortalidade, a equipe do CADDE calcula que a P.1. seja entre 1,4 e 2,2 vezes mais transmissível que as linhagens que a precederam. Os cientistas estimam ainda que em parte dos indivíduos já infectados pelo SARS-CoV-2 – algo entre 25% e 61% – a nova variante seja capaz de driblar o sistema imune e causar uma nova infecção. O trabalho de modelagem foi feito em colaboração com pesquisadores do Imperial College London (Reino Unido).

"....quem já teve COVID-19 precisa continuar se precavendo"

“Esses números são uma aproximação, pois se trata de um modelo. De qualquer modo, a mensagem que os dados passam é: mesmo quem já teve COVID-19 precisa continuar se precavendo. A nova cepa é mais transmissível e pode infectar até mesmo quem já tem anticorpos contra o novo coronavírus. Foi isso que aconteceu em Manaus. A maior parte da população já tinha imunidade e mesmo assim houve uma grande epidemia”, diz Sabino à Agência Fapesp.

A pesquisa teve apoio da Fapesp e está em processo de revisão por pares.

Análises feitas pelo grupo em mais de 900 amostras coletadas no mesmo laboratório de Manaus, entre elas as 184 que foram sequenciadas, indicam que a carga viral presente na secreção dos pacientes foi aumentando à medida que a variante P.1. tornou-se mais prevalente.

De acordo com Sabino, é comum no início de uma epidemia a carga viral dos infectados ser mais alta e baixar com o tempo. Por esse motivo, os pesquisadores não sabem ao certo se o aumento observado nas amostras analisadas pode ser explicado por um fator meramente epidemiológico ou se, de fato, ele indica que a P.1. consegue se replicar mais no organismo humano do que a linhagem anterior. “Essa segunda opção parece bastante provável e explicaria por que a transmissão da nova cepa é mais rápida”, comenta a pesquisadora.

Outro estudo divulgado também na sexta-feira (27/02) por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Amazônia indica que em indivíduos infectados com a P.1. a carga viral no organismo pode ser até dez vezes mais alta.

No artigo do CADDE, os pesquisadores relatam que, até 24 de fevereiro de 2021, a variante P.1. já havia sido detectada em seis Estados brasileiros, que ao todo receberam 92 mil passageiros aéreos de Manaus em novembro de 2020. Desses, a maior parte teve São Paulo como destino (pouco mais de 30 mil). Na sequência vieram outras cidades do Amazonas, Pará, Rondônia, Ceará e Roraima. Segundo os autores, portanto, é provável que tenha havido múltiplas introduções da nova variante nesses Estados.

MUTAÇÕES-CHAVE

O sequenciamento do genoma viral das 184 amostras foi feito com uma tecnologia conhecida como MinION, que por ser portátil e barata possibilita fazer estudos que ajudam a entender o processo de evolução do vírus.

Por uma técnica genômica chamada relógio molecular, os pesquisadores concluíram que a P.1. descende da cepa B.1.128, que foi identificada pela primeira vez em Manaus em março de 2020. Quando comparada à linhagem-mãe, a variante P.1. apresenta 17 mutações, sendo dez na proteína spike – usada pelo vírus para se conectar com a proteína ACE-2 existente na superfície das células humanas e viabilizar a infecção.

Três mutações são consideradas mais importantes – a N501Y, a K417T e a E484K –, pois se localizam na ponta da proteína spike, em uma região conhecida como RBD (sigla em inglês para domínio de ligação ao receptor). É nesse local que ocorre a ligação entre o vírus e a célula humana.

Segundo Sabino, essas três mutações-chave são idênticas às encontradas na variante mais transmissível reportada na África do Sul (B.1.351). Já a variante de preocupação descoberta no Reino Unido (B.1.1.7.) apresenta apenas a mutação E484K na região RBD. Para os autores, os dados indicam ter havido um processo de evolução convergente, ou seja, determinadas mutações que conferem vantagem ao vírus surgiram paralelamente em linhagens de diferentes regiões geográficas. Por seleção natural essas variantes foram se sobressaindo às linhagens anteriormente predominantes nesses locais.

No caso da P.1., relatam os autores, houve um período de rápida evolução molecular e ainda não se sabe por quê. “Surgiram de repente várias mutações que facilitam a transmissão do vírus, algo incomum. Para se ter ideia, a cepa P.2., que também descende da B.1.128, apresenta apenas uma mutação desse tipo”, conta Sabino.

Uma das possíveis explicações para o fenômeno, segundo a pesquisadora, é o vírus ter tido mais tempo para evoluir ao infectar um paciente com o sistema imune comprometido.

“Até que vacinas eficazes estejam disponíveis para todos, as intervenções não farmacológicas [distanciamento social, uso de máscara e higiene das mãos] continuam sendo necessárias e importantes para reduzir a emergência de novas variantes”, ressaltam os pesquisadores do CADDE.


Com informações da Agência Fapesp.

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NR.: Biólogo Fernando Reinach escreve no Estadão sobre a "possibilidade de a Coronavac não proteger contra a P.1.":

" ... Os cientistas brasileiros já começaram a caracterizar a P.1. Os dados de um dos primeiros trabalhos são preocupantes. Os cientistas mediram a capacidade de neutralização dos anticorpos produzidos por uma infecção pelo Sars-CoV-2 e os produzidos pela vacina Coronavac frente ao vírus original e a variante P.1. O soro de 18 pessoas que se recuperaram de casos moderados de covid causados pela linhagem original e o de 8 pessoas vacinadas com a Coronavac foi usado no estudo. 

No primeiro experimento foi medida a capacidade dos anticorpos das 18 pessoas que se recuperaram de inibir a penetração do Sars-CoV-2 original e da variante P.1 em células humanas. O resultado foi o esperado. O soro dos curados tem uma capacidade alta de inibir a entrada do vírus original, mas essa capacidade é 75% menor quando a variante P.1 é usada. Isso significa que os infectados pelo vírus original devem possuir uma capacidade reduzida de combater a P.1 e podem ter nova infecção.

Em seguida os cientistas repetiram o experimento com o soro das oito pessoas vacinadas com a Coronavac. Esse é o resultado mais preocupante. Os anticorpos presentes em 6 das 8 pessoas vacinadas têm capacidade de bloquear o vírus original. Mas nenhuma das oito pessoas vacinadas com a Coronavac possui anticorpos capazes de bloquear a entrada da variante P.1 nas células. 

Esse resultado levanta a possibilidade de a Coronavac não proteger contra a P.1. Claro que esse é um estudo preliminar, feito em tubos de ensaio, com muito poucos vacinados (somente oito), e que ainda não foi revisado por pares. Mas os pesquisadores envolvidos são competentes e muito conhecidos. A AstraZeneca comunicou que sua vacina é capaz de neutralizar a P.1, mas ainda não mostrou os dados. 

Combater um coronavírus verde-amarelo é um problema que tem de ser resolvido por brasileiros. Mais do que nunca vamos precisar dos nossos cientistas.

Mais informações:

LEVELS OF SARS-COV-2 LINEAGE P.1 NEUTRALIZATION BY ANTIBODIES ELICITED AFTER NATURAL INFECTION AND VACCINATION. LANCET (PREPRINT)  (2021)

*É BIÓLOGO, PHD EM BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR PELA CORNELL UNIVERSITY E AUTOR DE A CHEGADA DO NOVO CORONAVÍRUS NO BRASIL; FOLHA DE LÓTUS, ESCORREGADOR DE MOSQUITO; E A LONGA MARCHA DOS GRILOS CANIBAIS". (Em O Estado de S. Paulo, edição de sábado).

China diz que está pronta para fornecer vacinas a chineses no exterior e atletas olímpicos

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PEQUIM (Reuters) - A China afirmou neste domingo que planeja organizar estações de vacinação contra a Covid-19 para imunizar chineses que estão no exterior e que também está pronta para trabalhar com o Comitê Olímpico Internacional para fornecer vacinas aos atletas olímpicos.

A China desenvolveu várias vacinas em âmbito doméstico e começou a sua própria campanha de vacinação, com planos de imunizar 40% da sua população até julho.

O principal diplomata do governo chinês, Wang Yi, teceu os comentários durante uma entrevista coletiva anual realizada neste domingo.

“Estamos nos preparando para organizar centros regionais de vacinação para vacinas produzidas domesticamente em países onde as condições permitirem, para fornecer serviços a compatriotas em necessidade em países vizinhos”, disse Wang.

Ele disse que alguns cidadãos chineses já estão recebendo vacinas fabricadas pela China no exterior, de acordo com as leis locais.

Acrescentou que a China também disponibilizará vacinas aos atletas olímpicos e está abrindo discussões para reconhecer vacinas mutuamente com outros países, sem oferecer detalhes específicos.

A China deve sediar as Olimpíadas de Inverno de 2022, enquanto as Olimpíadas de Verão estão programadas para o Japão, ainda este ano.

A China afirmou que planeja fornecer 10 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 para o esquema global de vacinação Covax. Vacinas de empresas chinesas já estão sendo oferecidas em vários países, como Brasil, Indonésia, Turquia e Emirados Árabes Unidos.

(Reportagem de Gabriel Crossley)

Restrições contra Covid-19 estão quase no fim, diz Netanyahu após Israel reabrir restaurantes

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JERUSALÉM (Reuters) - As paralisações para conter a Covid-19 estão quase chegando ao fim em Israel, disse neste domingo o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que está em campanha, depois da reabertura dos restaurantes como parte de um plano de saída das restrições que está sendo alimentado pela rápida vacinação.

No entanto, autoridades sanitárias alertaram que o aumento de contágios pode levar a um novo lockdown - possivelmente uma frustração às esperanças de Netanyahu de atrelar suas políticas da pandemia a uma vitória nas eleições de 23 de março.

“Os restaurantes estão voltando à vida”, disse Netanyahu após ele e o prefeito de Jerusalém, Moshe Lion, brindarem com canecas e comerem doces no lado de fora de um café.

“Ainda temos que nos cuidar, temos que usar máscaras, manter o distanciamento social, mas estamos saindo, e não falta muito”, disse ele à Reuters.

Com 53% dos israelenses tendo recebido pelo menos uma dose da vacina da Pfizer Inc, segundo dados do Ministério da Saúde, o governo está pouco a pouco reabrindo comércio, escolas e o principal aeroporto do país, com limites de capacidade.

Alguns estabelecimentos de lazer têm limitado o acesso a clientes que podem provar que foram imunizados com o chamado “Passe Verde”, emitido pelo Ministério da Saúde e que as autoridades esperam que possa convencer os israelenses ainda resultantes em se vacinar.

Israel emergiu de seu terceiro lockdown mês passado. O governo de Netanyahu prometeu que não haverá um quarto.  

 

 

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Fonte:
Reuters/Poder360

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