Manifestantes contra golpe em Mianmar desafiam repressão e 5 são mortos

(Reuters) - Forças de segurança de Mianmar abriram fogo contra protestos pró-democracia neste sábado, matando pelo menos cinco pessoas, disseram a imprensa local e um dos manifestantes, no momento em que o Exército endurece ainda mais sua repressão à dissidência.
Apesar do assassinato pelas forças de segurança de mais de 550 pessoas, sendo 46 crianças, desde o golpe de 1º de fevereiro, manifestantes continuam saindo de casa todos os dias, geralmente em pequenos grupos e em pequenas cidades, para expressar oposição à derrubada do governo eleito liderado por Aung San Suu Kyi e ao retorno do governo militar.
Forças de segurança em Monywa, cidade da região central que tem recebido protestos diários há semanas, atiraram contra a multidão, matando pelo menos quatro pessoas e ferindo várias, disseram duas organizações de imprensa.
“Eles começaram a atirar sem parar com granadas de atordoamento e balas de verdade”, disse à Reuters um manifestante em Monywa, que se recusou a ser identificado, por um aplicativo de mensagem.
“As pessoas recuaram e rapidamente levantaram barreiras, mas uma bala atingiu uma pessoa na minha frente, na cabeça. Ela morreu na hora”, acrescentou.
Um homem foi morto a tiros em Thaton, cidade no sul do país, segundo o portal de notícias online Bago Weekly Journal e moradores.
A polícia e um porta-voz da junta militar não responderam a ligações telefônicas pedindo comentários.
0 comentário
Ibovespa fecha em alta e retorna aos 160 mil pontos com política e inflação no radar
Brasil vive pior crise institucional desde a democratização e 2026 ainda não deve trazer mudança profunda
Dólar tem baixa firme ante o real com cancelamento de entrevista de Bolsonaro
Taxas dos DIs fecham com baixas leves em reação positiva após Bolsonaro cancelar entrevista
STF autoriza cirurgia de Bolsonaro no dia 25 de dezembro
Ações europeias fecham em nova máxima recorde com impulso de Novo Nordisk a setor de saúde