Brasil supera 330 mil mortes por Covid (com 11.305.746 pessoas recuperadas); STF libera cultos e missas

RIO DE JANEIRO (Reuters) - O Brasil registrou neste sábado 1.987 novos óbitos em decorrência da Covid-19, o que eleva o total de vítimas fatais da doença no país a 330.193, segundo dados do Ministério da Saúde.
Além disso, também foram contabilizados 43.515 novos casos de coronavírus, com o total de infecções no país avançando para 12.953.597, de acordo com o ministério.
O Brasil é o segundo país com mais casos e mortes por Covid-19, atrás somente dos Estados Unidos. No momento, porém, registra os números mais acentuados do mundo, sendo responsável por uma em cada oito infecções e uma em cada três mortes notificadas globalmente a cada dia, conforme levantamento da Reuters.
Apesar de o país enfrentar o pior momento desde o início da pandeia, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Kassio Nunes Marques autorizou neste sábado a liberação de cultos e missas por todo o país, de acordo com o portal UOL.
As cerimônuas haviam sido suspensas como parte das medidas impostas por governadores para reduzirem a circulação do vírus e conter a doença, mediante o colapso dos sistemas de saúde devido ao aumento explosivo de casos.
Segundo o ministro, no entanto, a decisão de liberar os cultos é compatível ao mesmo tempo com "a necessidade de distanciamento social, decorrente da epidemia da Covid-19, com a liberdade religiosa", de acordo com o UOL.
Em meio ao fim de semana do feriado da Páscoa, os números da pandemia no país deste sábado ficaram abaixo da média recente do Brasil, que tem registrado mais de 3 mil mortes e mais de 70 mil casos diários.
Estado mais afetado pelo coronavírus em números absolutos, São Paulo atingiu nesta quinta as marcas de 2.520.204 casos e 76.750 mortes.
Minas Gerais é o segundo Estado com maior número de infecções pelo coronavírus registradas, com 1.153.526 casos, mas o Rio de Janeiro é o segundo com mais óbitos contabilizados, com 37.629 mortes.
O governo ainda reporta 11.305.746 pessoas recuperadas da Covid-19 e 1.317.658 pacientes em acompanhamento.
Mortes por Covid no Reino Unido caem para 10; país chega a 5 milhões de vacinados com 2ª dose

LONDRES (Reuters) - O Reino Unido relatou neste sábado 10 mortes por Covid-19, o menor número diário desde o começo de setembro do ano passado, e a vacinação contra a doença no país alcançou um novo marco.
Dados oficiais mostraram que 31.301.267 pessoas receberam a primeira dose da vacina contra Covid-19, e 5 milhões agora estão imunizadas também com a segunda dose, na campanha de vacinação mais rápida da Europa.
“Nosso espetacular programa de vacinação agora entregou mais de 5 milhões de segundas doses, dando aos mais vulneráveis à Covid --incluindo metade de todos que têm mais de 80 anos-- a melhor proteção possível”, disse o ministro da Saúde, Matt Hancock, em comunicado.
O Reino Unido continua firme na direção de atingir o objetivo do governo de oferecer a vacina a todos com mais de 50 anos até meados de abril e a todos os adultos até o fim de julho, disse o governo.
Os últimos dados mostraram que houve 3.423 novos casos, um pequeno aumento em relação aos 3.402 registrados no dia anterior, embora, ao contrário de países como França e Alemanha, que estão lutando com uma terceira onde de infecções, o Reino Unido registra constantemente uma redução de infecções.
Medidas rígidas de lockdown na Inglaterra começaram a ser aliviadas em 29 de março, e o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, deve atualizar o país com mais detalhes sobre a remoção das restrições na segunda-feira, incluindo se a indústria de hospitalidade a céu aberto poderá ser reaberta em 12 de abril, como planejado.
Milhares protestam no Reino Unido contra lei sobre manifestações

LONDRES (Reuters) - Milhares de manifestantes se juntaram a protestos ao redor do Reino Unido, neste sábado, como parte de um fim de semana nacional de ação contra um novo projeto de lei que daria à polícia mais poderes para restringir protestos.
A lei chamada "Polícia, Crime, Sentenças e Tribunais" busca endurecer medidas que policiais podem tomar para dispersar manifestações, como impor limites de tempo e de barulho, o que ativistas temem que será usado para conter dissidências.
No sábado, marchas foram realizadas em dezenas de cidades britânicas, incluindo Londres, Manchester e Bristol, apoiadas por grupos como o Extinction Rebellion, ativistas contra as mudanças climáticas e o movimento Black Lives Matter.
“Estou aqui para defender os direitos de liberdade de expressão e de organização na nossa sociedade”, disse Jeremy Corbyn, ex-líder do opositor Partido Trabalhista, que estava entre os milhares que se reuniram no protesto no centro de Londres.
“Essas manifestações, 50 delas hoje, farão a diferença”, disse Corbyn à Reuters, no lado oposto do Parlamento.
Desde que a lei foi apresentada ao Parlamento no mês passado, houve protestos esporádicos. Em Bristol, sudoeste da Inglaterra, as manifestações se tornaram violentas. Policiais e uma delegacia de polícia foram atacados com tijolos e garrafas. Também atearam fogo em veículos policiais.
O primeiro-ministro, Boris Johnson criticou o que descreveu como “ataques vergonhosos” contra policiais, mas os manifestantes acusam a polícia de usar táticas violentas.
Manifestações não foram permitidas durante o lockdown contra o coronavírus, mas as restrições foram aliviadas esta semana, o que significa que os protestos podem acontecer, desde que sejam seguros em relação à Covid-19.
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