Wall St recua com temores sobre inflação e pressionado por tecnologia
Os principais índices acionários de Wall Street recuavam nesta terça-feira, puxados por ações relacionadas a tecnologia, com investidores temendo que o aumento da inflação possa levar o Federal Reserve a apertar a política monetária mais rapidamente que o esperado.
Destaques de 2020, Apple, Amazon.com Inc, Microsoft Corp, Alphabet Inc e Tesla Inc caíam entre 0,8% e 2,4%, exercendo o maior peso sobre o S&P 500.
O índice NYSE FANG+TM --que inclui o grupo de ações FAANG junto com Tesla, Alibaba e Twitter Inc, num total de dez componentes-- perdia 1%, ampliando as perdas em capitalização de mercado do índice de mais de 442 bilhões de dólares até agora neste mês.
O rendimento do Treasury de dez anos, referência global para investimentos, chegou à máxima da sessão de 1,631% antes da divulgação na quarta-feira do índice de preços ao consumidor dos EUA.
Investidores estão cautelosos com o rápido aumento da inflação, embora o banco central tenha dito repetidamente que considera esse movimento transitório.
"Vimos um aumento nos preços das commodities, os dados econômicos têm sido bastante fortes e a alta das taxas realmente pressionou o complexo de tecnologia", disse Dan Eye, chefe de alocação de ativos e de pesquisa para o mercado de ações do Fort Pitt Capital Group.
Todos os principais setores do S&P eram negociados no vermelho, com o índice de energia em queda de 1,8%, com os preços mais fracos do petróleo.
Às 11:56 (horário de Brasília), o índice Dow Jones caía 1,58%, a 34.195 pontos, enquanto o S&P 500 perdia 1,571949%, a 4.123 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq recuava 1,03%, a 13.264 pontos.
0 comentário
Ibovespa termina no zero a zero em semana cheia de balanços e ainda sem anúncio fiscal
Dólar tem leve baixa com mercado à espera de pacote fiscal robusto
STOXX 600 salta com ações de energia e tecnologia na liderança e com ajuda de balanços positivos
BB afirma que não há crise no agro e que trabalha para estabilizar inadimplência no segmento
Campos Neto vê dólar forte nos emergentes com eleição de Trump, mas Brasil menos afetado
Presidente do Fed de Richmond diz que salários e tarifas são razões para se ter cautela com inflação