Alta de preços de importados nos EUA acelera em maio

WASHINGTON (Reuters) - Os preços de importados nos Estados Unidos aumentaram mais do que o esperado em maio, uma vez que o custo dos produtos petrolíferos aumentou e os gargalos na cadeia de abastecimento elevaram os preços de outros bens, somando-se aos sinais de que a inflação está aquecendo em meio à reabertura da economia.
Os preços de importados subiram 1,1% no mês passado, depois de ganhar 0,8% em abril, informou o Departamento do Trabalho nesta quarta-feira. Com o sétimo avanço mensal consecutivo, o índice elevou o aumento anual para 11,3%, a maior taxa desde setembro de 2011.
Em abril, a taxa anual havia sido de 10,8%.
Economistas consultados pela Reuters previam alta de 0,8% nos preços de importados, que excluem tarifas. Parte da aceleração nos preços anuais reflete a queda do cálculo de leituras fracas do ano passado.
Os dados deste mês mostraram um forte aumento nos preços ao produtor e ao consumidor em maio. A vacinação contra a Covid-19, trilhões de dólares do governo norte-americano e taxas de juros baixas estão aumentando a demanda, fazendo com que as empresas busquem matéria-prima e mão de obra. Mas a inflação mais alta é vista como transitória, com a expectativa de que as cadeias de suprimentos se autorregulem.
Os preços dos combustíveis importados saltaram 4,0% no mês passado, após alta de 1,6% em abril. Os preços do petróleo aumentaram 3,8%, enquanto o custo dos alimentos importados caiu 0,4%. Excluindo combustíveis e alimentos, os preços de importados subiram 1,0%. Em abril, o chamado núcleo dos preços de importados avançou 0,7%.
O relatório também mostrou que os preços de exportados aumentaram 2,2% em maio, após alta de 1,1% em abril. Os preços de exportados agrícolas subiram 6,1%, o maior ganho desde novembro de 2010.
(Por Lucia Mutikani)
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