Biden faz apelo por vacinação; EUA não devem cumprir meta até 4 de julho de 70% vacinados

Publicado em 20/06/2021 01:35

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WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e a vice-presidente Kamala Harris fizeram um apelo nesta sexta-feira aos norte-americanos para tomarem vacina contra Covid-19, visto que o país provavelmente não cumprirá as metas de imunização da Casa Branca no próximo mês, em meio a preocupações sobre uma nova variante do coronavírus.

"Ajam agora, ajam agora", disse Biden em declarações na Casa Branca, recomendando aos não vacinados a conversar com seus familiares e amigos que tomaram a vacina e com seus médicos.

Mortes e hospitalizações estão caindo "drasticamente em lugares onde as pessoas estão sendo vacinadas", mas não em outras áreas, afirmou Biden. "Eles (índices) estão realmente subindo em alguns lugares."

No ritmo atual, parece improvável que os Estados Unidos atinjam a meta de Biden de fazer com que 70% dos adultos recebam pelo menos uma dose da vacina contra Covid-19 até 4 de julho, feriado do Dia da Independência.

Até sexta-feira, cerca de 65% das pessoas nos EUA haviam tomado pelo menos uma dose, e essa marca aumentou menos de um ponto percentual nas últimas duas semanas.

Esse ritmo teria que mais que dobrar nas próximas duas semanas para os Estados Unidos atingirem a meta.

A Casa Branca não fez comentários imediatos sobre a possibilidade de não atingir a meta de 4 de julho. Atualmente, apenas 15 Estados e Washington, D.C. alcançaram esse nível.

Os dados do governo dos EUA também mostram uma divisão política, com os Estados onde o ex-presidente Donald Trump venceu ficando bem atrás nas taxas de vacinação do que daqueles onde Biden venceu.

Os Estados Unidos administraram 300 milhões de vacinas contra Covid-19 em 150 dias, disse uma autoridade da Casa Branca na sexta-feira, antes do discurso de Biden.

Polícia francesa entra em conflito com frequentadores de festa não autorizada

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PARIS (Reuters) - Cinco policiais ficaram feridos, dois com gravidade, e uma pessoa perdeu a mão após forças de segurança tentarem acabar com uma festa rave ilegal com cerca de 1.500 pessoas no oeste da França, disseram autoridades locais neste sábado.

Imagens de televisão mostraram gendarmes, uma das forças policias da França, usando gás lacrimogêneo e os frequentadores da rave atirando projéteis e bombas de gasolina. O confronto eclodiu quando cerca de 400 policias tentaram dispersar a festa.

Segundo Emmanuel Berthier, chefe da polícia da área de Ile-et-Vilaine, uma pessoa de 22 anos perdeu a sua mãe em meio à "extrema violência". Os conflitos duraram cerca de sete horas, segundo a gendarmeria nacional em sua conta de Twitter.

Na manhã de sábado, aproximadamente 1.000 pessoas continuavam em uma pista de corrida de cavalos perto de Redon, na Bretanha, onde a festa foi realizada, e autoridades disseram que esperavam recuperar o controle ao longo do fim de semana.

EUA triplica envio de vacinas a Taiwan, com carregamento de 2,5 milhões de doses

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WASHINGTON (Reuters) - Os Estados Unidos enviarão 2,5 milhões de doses de vacina contra a Covid-19 para Taiwan neste sábado, disse uma autoridade sênior do governo à Reuters, mais do que triplicando a reserva inicial de Washington para a ilha, sob pressão política e militar cada vez maior da China.

Em uma disputa com Pequim para aprofundar sua influência geopolítica pelo que está sendo chamado de "diplomacia da vacina", Washington havia inicialmente prometido doar 750.000 doses para Taiwan, mas aumentará esse número à medida em que o governo do presidente Joe Biden avança na promessa de enviar 80 milhões de doses produzidas nos EUA para outros países.

A China, que considera Taiwan parte do seu território, ofereceu repetidas vezes vacinas contra o coronavírus à ilha, que tem enfrentado um crescimento de infecções. Taipei expressou preocupação em relação à segurança das doses chinesas.

As 2,5 milhões de doses doadas, da Moderna Inc, sairão de Memphis, Tennessee, em um voo que pertence à China Airlines, de Taiwan, no começo deste sábado, e chegarão a Taipei na noite do domingo, disse a autoridade sênior dos EUA, acrescentando que a entrega imediata se dava porque especialistas nos dois lados conseguiram resolver questões regulatórias.

"Não estamos separando essas doses, ou entregando essas doses, com base em condições políticas ou econômicas. Estamos doando essas vacinas com o objetivo único de salvar vidas", disse a autoridade.

"Nossas vacinas não são enviadas com amarras", disse a autoridade, acrescentando que Taiwan tem "passado por desafios injustos em suas tentativas de comprar vacinas no mercado global".

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Fonte:
Reuters

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