Responsabilidade por novo Bolsa Família não pode cair no colo do Congresso, diz Pacheco
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Por Ricardo Brito
BRASÍLIA (Reuters) - O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmou nesta terça-feira que a responsabilidade pelo financiamento de um novo programa social que vai substituir o Bolsa Família não pode recair exclusivamente no colo do Congresso Nacional, no momento em que há pressão para que se aprove a reforma do Imposto de Renda para abrir espaço fiscal para o programa.
"Não podemos colocar no colo do Congresso Nacional essa responsabilidade de aprovar um projeto estruturante como condição para algum projeto social, que é o que tem mais apelo popular, mais apelo eleitoral inclusive", disse Pacheco durante evento sobre a reforma tributária promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
"Acho que essa discussão não calha, tem que ter discussão técnica, responsável em relação ao modelo tributário e obviamente encontrar caminhos para sustentar o Bolsa Família", acrescentou.
Para Pacheco, não parece razoável discutir o novo modelo do Imposto de Renda como condição fundamental para se ter o Bolsa Família e fez questão de destacar que é preciso se pensar em alternativas.
"Não dá para ter essa discussão, Bolsa Família é fundamental, talvez tudo que nos una aqui como propósito imediato que nós temos que é gerar condições para pessoas de baixar renda de terem sobrevivência em razão de tudo que estamos passando no Brasil, mas nós temos de ter criatividade", afirmou.
Ainda assim, o presidente do Senado afirmou no evento da CNI que é possível aprovar e sancionar a reforma do IR ainda neste ano. Segundo ele, haverá alterações no modelo tributário, embora não na amplitude desejada.
A proposta de reforma do Imposto de Renda, já aprovada pela Câmara, tramita no Senado e tem sido apontado como uma das apostas, ao lado da PEC dos Precatórios, para o governo ter espaço fiscal a fim de incrementar o programa social que vai substituir o Bolsa Família.
SEM PRESSÃO
Também presente ao encontro, o relator da reforma do Imposto de Renda no Senado, Angelo Coronel (PSD-BA), foi taxativo em dizer que fará seu parecer no seu tempo e não no que o Ministério da Economia quer.
"Eu não trabalho com pressa nem trabalho sob pressão. A pressão, a chantagem emocional, de dizer: 'ah, se não aprovar, o Brasil não vai poder propiciar aos mais pobres o Renda Brasil'. Ah, o que é isso! Você pode fazer um programa temporário que não precisa de aprovação do projeto do Imposto de Renda, você pode ampliar o auxilio emergencial?", questionou.
"Então não dá para você querer fazer uma reforma de Imposto de Renda que mexe com todas as empresas do Brasil e também com várias pessoas físicas com esse tipo de chantagem não vou dizer emocional, mas tributária", emendou.
O relator disse que considera uma bitributação a possibilidade de se taxar lucros e dividendos anteriores à aprovação do projeto de lei, como foi o teor do texto que passou pela Câmara.
"A tributação de lucros e dividendos tem de ser a partir da aprovação da lei, não lucros e dividendos acumulados, vai ficar um contencioso grande, só vai ficar bom para escritório de advocacia", contou.
O senador alertou que ainda é preciso fazer conta para se chegar a uma redução da carga tributária.
O relator sugeriu a legalização dos jogos como forma de gerar arrecadação e disse que ela poderia gerar uma receita de 70 bilhões de reais para o país.
1 comentário
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elberson carlos hemples de lima sao miguel do iguacu - PR
Faz muito tempo que nosso congresso não tem responsabilidade com nada nesse país...
Heberson Carlos Hemples de Lima, alguma notícia de offshore?
Deixo isso para PF !!!
Sempre assim, bandidos de estimação. Por isso somos um país atrasado
NADIR SOUSA ... Essa sua expressão ... "bandidos de estimação" !!! Imagino o número de páginas que tem a sua lista pois foram décadas de "roubos do erário" e, VOCÊ & SUA TRUPE não se manifestavam !!! ...VAI JOGAR PEDRA NO CORONEL DO AGRESTE (Ciro Gomes) ... kkkkkkkkk
Os malufistas tinham um bordão "ROUBA MAS FAZ" !!!
O líder Maluf, quando entrevistado, dizia: Eu não tenho conta e dólares no exterior, se alguém achar alguma conta no meu nome no exterior, pode ficar com todo o dinheiro que tiver na conta. ... Lembram disso ?
Pois é, desde os tempos do Maluf, os políticos adotaram a prática, contas no exterior só no nome dos "amigos". E, esse dinheiro NUNCA constava nas declarações à Receita Federal. Acho que eles achavam que era "pecado" contar a Receita. Ou seja, nunca se confessavam, como era hábito no cristianismo. Acho que é por isso que todo comunista tem ojeriza das igrejas... Eles não gostam de confessar seus "pecados" !!!
Agora quanto ao Ministro Paulo Guedes e o Presidente do Banco Central, essa mídia asquerosa omitiu que eles têm os valores declarados à Receita Federal dos seus depósitos no exterior. Não são como os socialistas/comunistas ladrões que MENTEM A VIDA INTEIRA !!!
Inclusive sobre as suas rendas. São bandidos até o fio de cabelo !!!
E o que tem de errado com o dinheiro do Paulo Guedes? O dinheiro é dele, foi declarado e portanto ele faz dele o que quiser. O Brasil sempre esteve em situação dificil por culpa de caluniadores, difamadores baratos que acusam sem motivo nem crime.
ESSE ASSUNTO DE OFFSHORE E" TAO CRIMINOSO QUE DIAS TOFFOLI DEU UMA OLHADA NA PAPELADA E DESCARTOU NA HORA -----