Mercado repercute acordo sobre PEC dos Precatórios à espera de Copom
![]()
Os mercados locais devem repercutir nesta quarta-feira o acordo no Congresso para fatiar a PEC dos Precatórios, o que dá alguma direção à novela fiscal que nos últimos tempos tem deixado os nervos de investidores à flor da pele e mantido elevado prêmio de risco nos ativos domésticos.
Os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), anunciaram na terça-feira um acordo em torno da PEC dos Precatórios que envolve a promulgação nesta semana de parte da medida e a votação dos trechos divergentes nas duas Casas antes do recesso parlamentar, garantindo o espaço fiscal para o pagamento do Auxílio Brasil.
Ainda na terça, o governo federal publicou, em edição extra do Diário Oficial da União, medida provisória (MP) que institui o chamado Benefício Extraordinário, garantindo o pagamento em dezembro de 400 reais às famílias contempladas pelo programa Auxílio Brasil.
A quarta-feira ainda terá como destaque mais para o fim do dia o anúncio da decisão de política monetária pelo Banco Central, com expectativa consensual de novo aumento de 150 pontos-base na taxa Selic, que iria a 9,25% ao ano.
Ainda nesta manhã, o IBGE divulga dados do comércio varejista no Brasil referentes a outubro. O mercado espera alta de 0,8% na base mensal e queda de 5,60% na comparação anual, conforme pesquisa da Reuters.
Lá fora, os pregões mostravam algum tom positivo nesta manhã, com nova alta nas ações chinesas e leves ganhos nos futuros de Wall Street, embora as ações europeias tenham virado para queda, com investidores acompanhando de perto o noticiário sobre a Ômicron e seus impactos sobre a economia e a política monetária.
Confira os principais indicadores econômicos brasileiros e internacionais com divulgação prevista para esta quarta-feira. Os prognósticos são de analistas ouvidos pela Reuters:
Veja como estavam os principais mercados financeiros externos por volta das 7h57 desta quarta-feira:
. O futuro do norte-americano S&P 500 subia 0,03%, a 4.686,25 pontos.
. O índice pan-europeu STOXX 600 tinha queda de 0,16%, a 479,39 pontos.
. Em LONDRES, o índice Financial Times avançava 0,14%, a 7.350,00 pontos.
. Em FRANKFURT, o índice DAX caía 0,65%, a 15.710,75 pontos.
. Em PARIS, o índice CAC-40 perdia 0,46%, a 7.033,11 pontos.
. Em MILÃO, o índice Ftse/Mib tinha desvalorização de 0,81%, a 26.919,28 pontos.
. Em MADRI, o índice Ibex-35 registrava baixa de 0,92%, a 8.480,90 pontos.
. Em LISBOA, o índice PSI20 desvalorizava-se 0,21%, a 5.556,24 pontos.
. O petróleo tipo Brent em Londres recuava 0,56%, a 75,02 dólares por barril.
. O petróleo em Nova York caía 0,76%, a 71,5 dólares por barril.
. O euro tinha ganho de 0,25%, a 1,1291 dólar.
. O índice do dólar contra uma cesta de moedas perdia 0,19%, a 96,183.
Veja como fecharam as bolsas asiáticas nesta quarta-feira:
. Em TÓQUIO, o índice Nikkei subiu 1,42%, a 28.860,62 pontos.
. Em HONG KONG, o índice HANG SENG subiu 0,06%, a 23.996,87 pontos.
. Em XANGAI, o índice SSEC ganhou 1,18%, a 3.637,57 pontos.
. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, avançou 1,50%, a 4.995,93 pontos.
. Em SEUL, o índice KOSPI teve valorização de 0,34%, a 3.001,80 pontos.
. Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou alta de 0,20%, a 17.832,42 pontos.
. Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES desvalorizou-se 0,16%, a 3.129,77 pontos.
. Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 avançou 1,25%, a 7.405,40 pontos.
Veja como fecharam os principais mercados financeiros na terça-feira:
CÂMBIO
O dólar perdeu amplo terreno em relação ao real na terça-feira, acompanhando melhora internacional no apetite por risco de investidores em meio ao alívio, pelo menos por ora, de temores relacionados à variante Ômicron da Covid-19.
. Dólar/Real: -1,27%, a 5,6204 reais na venda.
BOVESPA
O Ibovespa subiu novamente na terça-feira, embora em movimento mais tímido do que o das bolsas norte-americanas, engatando a maior sequência de altas desde o começo de junho.
. Ibovespa: +0,65%, a 107.557,67 pontos;
. Volume financeiro: R$29,4 bi.
. Índice dos principais ADRs brasileiros: +1,67%, a 16765,28 pontos.
Para ver as maiores altas do Ibovespa, clique em
Para ver as maiores baixas do Ibovespa, clique em
BOLSAS DOS EUA
Os principais índices de Wall Street encerraram a sessão da terça-feira com fortes altas conforme investidores perderam um pouco da ansiedade sobre a variante mais recente do coronavírus e foram atrás das ações de tecnologia, o que impulsionou o Nasdaq.
. Dow Jones: +1,4%, a 35.719,43 pontos;
. Standard & Poor's 500: +2,07%, a 4.686,75 pontos;
. Nasdaq: +3,03%, a 15.686,92 pontos
JUROS
mês ticker último fechamento variação (p.p.)
(%) anterior (%)
JAN/22 9,04 8,962 0,078
JAN/23 11,485 11,39 0,095
JAN/24 11,07 11,04 0,03
JAN/25 10,86 10,91 -0,05
JAN/26 10,785 10,895 -0,11
JAN/27 10,85 10,94 -0,09
DÍVIDA
. Treasuries de 10 anos: rendimento a 1,48%.
0 comentário
Ibovespa fecha em alta e retorna aos 160 mil pontos com política e inflação no radar
Brasil vive pior crise institucional desde a democratização e 2026 ainda não deve trazer mudança profunda
Dólar tem baixa firme ante o real com cancelamento de entrevista de Bolsonaro
Taxas dos DIs fecham com baixas leves em reação positiva após Bolsonaro cancelar entrevista
STF autoriza cirurgia de Bolsonaro no dia 25 de dezembro
Ações europeias fecham em nova máxima recorde com impulso de Novo Nordisk a setor de saúde