Índice europeu fecha em queda pressionado por ações de tecnologia e bens de luxo
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As ações europeias encerraram a volátil sessão desta quarta-feira em baixa, depois de registrarem seu mais forte ganho de dois dias em mais de um ano, com papéis de empresas de tecnologia e artigos de luxo devolvendo fortes altas enquanto investidores avaliavam a capacidade de vacinas conseguirem evitar a adoção de novas restrições contra a Covid-19.
Depois de saltar 3,8% nos últimos dois dias, o índice pan-europeu STOXX 600 fechou em queda de 0,6%.
Embora compras de setores defensivos tenham sustentado o mercado pela manhã, preocupações de que as vacinas podem não ser eficazes contra a variante Ômicron da Covid-19 e a possibilidade de o Reino Unido implementar medidas restritivas mais duras contra a Covid-19 já na quinta-feira pesaram no sentimento de investidores.
O índice teve um breve alívio novamente quando BioNTech e Pfizer disseram que a aplicação de três doses da vacina contra o coronavírus produzida pelas farmacêuticas foi capaz de neutralizar a nova cepa Ômicron, em teste de laboratório.
"As ações europeias oferecem avaliações atraentes em relação a seus pares norte-americanos... (e) atualmente ostentam os ganhos e expectativas de crescimento mais fortes entre todos os mercados desenvolvidos", disse a State Street Global Advisors em relatório de cenários para 2022.
No entanto, os fabricantes de chips ASML e Infineon e as ações de luxo da LVMH, proprietária da Louis Vuitton, Hermes e Kering, dona da Gucci, caíram entre 1,4% e 4,6%, exercendo a maior pressão negativa sobre o STOXX 600.
Em LONDRES, o índice Financial Times recuou 0,03%, a 7.337,35 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX caiu 0,80%, a 15.687,09 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 perdeu 0,72%, a 7.014,57 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 1,42%, a 26.751,93 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou baixa de 0,95%, a 8.478,40 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 desvalorizou-se 0,97%, a 5.513,40 pontos.
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