TCU retira da pauta análise de processo de privatização da Eletrobras
![]()
O Tribunal de Contas da União retirou da pauta do plenário desta quarta-feira a primeira análise referente ao processo de privatização da Eletrobras, segundo documento atualizado e disponibilizado no site do tribunal.
Existe a expectativa de que o tema seja incluído na pauta da reunião do TCU marcada para a próxima quarta-feira, a última da corte neste ano, de acordo com duas fontes que acompanham o processo de perto. Porém ainda não há confirmação de que isso acontecerá.
Nessa primeira etapa, o TCU irá avaliar o bônus de outorga que a estatal elétrica precisará pagar pela renovação dos contratos de usinas hidrelétricas, um processo que está previsto no plano de privatização. O valor foi inicialmente calculado em cerca de 23 bilhões de reais.
Além disso, a corte analisará os montantes que serão destinados à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), o "superfundo" do setor elétrico.
Segundo matéria publicada no jornal O Estado de S. Paulo, a área técnica do TCU identificou falhas na modelagem econômico-financeira da operação. Potenciais correções poderiam elevar o valor que será pago à União.
As fontes consultadas pela Reuters, que falaram na condição de anonimato, entendem que ajustes nos valores são improváveis a essa altura do processo, já que poderiam atrasar o andamento da capitalização.
Segundo cronograma da própria estatal, a oferta de "follow-on" está prevista para ocorrer no primeiro semestre de 2022. Como pretende usar como base para a operação os resultados do quarto trimestre de 2021, a data "limite" para a oferta seria 14 de maio.
Além da liberação pelo TCU, o processo ainda precisa passar por algumas etapas. A Eletrobras ainda deverá, por exemplo, concluir a segregação de Itaipu e da Eletronuclear, que continuarão estatais. Além disso, os acionistas da elétrica precisam aprovar a operação em assembleia geral extraordinária (AGE).
0 comentário
Ibovespa fecha em alta e retorna aos 160 mil pontos com política e inflação no radar
Brasil vive pior crise institucional desde a democratização e 2026 ainda não deve trazer mudança profunda
Dólar tem baixa firme ante o real com cancelamento de entrevista de Bolsonaro
Taxas dos DIs fecham com baixas leves em reação positiva após Bolsonaro cancelar entrevista
STF autoriza cirurgia de Bolsonaro no dia 25 de dezembro
Ações europeias fecham em nova máxima recorde com impulso de Novo Nordisk a setor de saúde