Estação Experimental da Epagri em Itajaí estabelece seu Programa de Biosseguridade
A Estação Experimental da Epagri em Itajaí (EEI) é a primeira unidade de pesquisa da Empresa a estabelecer um Programa de Biosseguridade. A proposta é estabelecer normas e protocolos conceituais, estruturais e operacionais para prevenir, impedir ou mitigar a entrada de agentes patogênicos nas instalações físicas. Assim, ficam preservados os patrimônios genéticos, vegetais e animais, bem como se impede a contaminação do solo e das águas da unidade.
A EEI é uma referência nacional na pesquisa com arroz. Também desenvolve importantes estudos com bananas, frutas cítricas, hortaliças e palmáceas, além do melhoramento genético de peixes através de unidade do Cedap inserida em sua área física. Foi justamente o trabalho com a banana que despertou a preocupação com a biosseguridade.
Segundo Jorge Malburg, pesquisador da unidade e um dos coordenadores do programa, a crescente disseminação pelo mundo de uma nova raça extremamente agressiva do Mal do Panamá, doença que atinge os bananais e já chegou na América do Sul, acendeu um sinal de alerta para a necessidade de blindar os experimentos da Epagri.
Conscientização
O primeiro passo para instalação do programa foi dado em 2021, com o trabalho de conscientização e repasse de informações sobre o assunto para todas as categorias de funcionários que atuam na unidade, bem como para autoridades, lideranças e organizações de produtores da região. Segundo Malburg, é fundamental que cada um entenda a importância da proposta e esteja disposto a aderir as regras as quais, quando instaladas, terão influência principalmente nas rotinas profissionais dos colaboradores, na medida em que prevê o controle do trafego e fluxo de veículos e pessoas, além da higienização de veículos, ferramentas, materiais e calçados, por exemplo.
Também já foi realizado em 2021 o zoneamento estratégico das áreas de risco e instalada a sinalização física para este fim. Além disso, foi criado o Comitê Gestor da Biosseguridade, que passa a atuar no ano que vem e será responsável por aferir a aplicação das regras e apontar as necessidades de atualização das práticas.
A partir de 2022 serão gradativamente implantados os procedimentos operacionais padrão e terão início as providências para a instalação de algumas estruturas físicas necessárias para a sanitização, como rodolúvios e pedilúvios e adquiridos EPIs.
Segundo Malburg, a implantação deste programa na EEI é inédita na Epagri, tratando-se de ações fundamentais e necessárias para a preservação dos patrimônios genéticos, do solo e das águas. “O sucesso do Programa de Biosseguridade será atingido quando entendermos seus conceitos e estivermos compromissados com as normas. Desta forma a biosseguridade torna-se um valor e não mais uma obrigação”, pontua o pesquisador.
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