Kremlin diz que retirada de tropas leva tempo, em repúdio ao ceticismo dos EUA
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MOSCOU (Reuters) - O Kremlin rejeitou nesta quinta-feira o que chamou de "acusações infundadas" dos Estados Unidos e da Otan de que não estava retirando suas forças perto da fronteira da Rússia com a Ucrânia, dizendo que leva tempo para desmobilizar os exercícios militares.
Moscou anunciou na terça-feira uma retirada parcial das forças, aliviando os temores ocidentais de uma invasão iminente da Ucrânia, mas os Estados Unidos e a Otan disseram na quarta-feira que a presença militar russa está crescendo, não diminuindo.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse em um briefing que o Ministério da Defesa da Rússia tem um cronograma claro para o retorno das unidades às suas bases permanentes.
"Está claro que o agrupamento para os exercícios (militares) foi construído ao longo de muitas semanas, e é claro que é impossível retirá-lo em um único dia. Eles não podem simplesmente decolar e voar... leva tempo", disse Peskov.
"Como sempre acusações infundadas", acrescentou.
A Rússia tem negado repetidamente qualquer plano para invadir a Ucrânia, apesar de reunir --segundo estimativas dos EUA-- cerca de 150.000 soldados perto da fronteira. A Rússia também está realizando grandes exercícios militares em Belarus, que devem ocorrer até domingo.
Peskov disse que Moscou está seriamente preocupada com a violência na região de Donbass, no leste da Ucrânia, entre forças do governo ucraniano e separatistas pró-Rússia e está monitorando a situação de perto.
Os rebeldes e as forças ucranianas trocaram acusações na quinta-feira de que cada um havia atirado além da linha de cessar-fogo.
(Reportagem de Dmitry Antonov)
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