China relata primeiro caso humano de gripe aviária H3N8
![]()
PEQUIM (Reuters) - A China registrou a primeira infecção humana da variante H3N8 da gripe aviária, anunciou na terça-feira a autoridade sanitária do país, que acrescentou que o risco de transmissão para outras pessoas é baixo.
A infecção foi descoberta em um menino de quatro anos da província central de Henan, que havia desenvolvido febre e outros sintomas no dia 5 de abril.
Nenhum contato próximo foi infectado com o vírus, afirmou a Comissão Nacional de Saúde em nota. A criança havia tido contato com frangos e corvos criados em sua casa, acrescentou a nota.
A variante H3N8 foi detectada anteriormente em outros lugares do mundo em cavalos, cachorros, pássaros e focas, mas nenhum caso de H3N8 em humanos havia sido reportado, afirmou a comissão.
A comissão disse que uma avaliação inicial determinou que a variante ainda não tinha a habilidade de infectar efetivamente os seres humanos, e que o risco de uma epidemia em grande escala era baixo.
Muitas variantes diferentes de gripe aviária estão presentes na China, e algumas delas, de maneira esporádica, infectam pessoas, normalmente os mais suscetíveis trabalham com aves. No ano passado, a China reportou o primeiro caso de H10N3 em humanos.
A China tem populações imensas de aves selvagens e criadas para consumo, criando um ambiente ideal para que vírus aviários se misturem e sofram mutações. A vigilância maior sobre a influenza aviária em pessoas também significa que mais infecções estão sendo identificadas.
(Reportagem de Ella Cao e Dominique Patton)
0 comentário
Preços mundiais dos alimentos caem pelo terceiro mês em novembro, diz FAO
Minério de ferro encerra semana em baixa devido à melhora na oferta e demanda fraca da China
Comércio dos EUA com a China provavelmente precisa ser menor, diz Greer
Ações da China interrompem três dias de quedas com otimismo sobre chips domésticos
Índices de Wall Street fecham quase estáveis com impulso de apostas de corte do Fed, mas pressionados pela Amazon
Amcham: novembro registra 4ª queda seguida nas exportações aos EUA e reforça necessidade de acordo bilateral