Risco-Brasil bate máxima em 2 anos com fuga global de ativos de risco
![]()
Uma medida do risco-país caminhava para fechar no maior nível em dois anos nesta terça-feira, depois de registrar na véspera a maior alta desde março, alavancada pela aversão global a risco.
O custo de proteção contra calote da dívida soberana brasileira mensurado pelo Credit Default Swaps (CDS) de cinco anos foi nesta terça a 270,18 pontos-base --patamar que, mantido até o fechamento, seria o maior desde 11 de junho de 2020, quando o mundo ainda lidava com os choques da pandemia em plena disseminação.
Nas últimas 12 sessões (incluindo esta), o CDS subiu em 11, acumulando alta de 49,75 pontos-base. Na segunda-feira, o prêmio saltou 14,87 pontos-base, maior aumento diário desde 21 de março (15,97 pontos-base).
Nos atuais patamares, essa medida do risco-Brasil está alinhada ao spreads de Colômbia e África do Sul, mas bem acima dos atribuídos a México (em torno de 164,6 pontos-base) e Chile (110 pontos-base).
Em junho, o CDS brasileiro sobe quase 48 ponto-base, que seria a maior elevação mensal desde março de 2020 (130,19 pontos-base), quando a pandemia de Covid-19 foi declarada.
0 comentário
Ibovespa fecha em alta e retorna aos 160 mil pontos com política e inflação no radar
Brasil vive pior crise institucional desde a democratização e 2026 ainda não deve trazer mudança profunda
Dólar tem baixa firme ante o real com cancelamento de entrevista de Bolsonaro
Taxas dos DIs fecham com baixas leves em reação positiva após Bolsonaro cancelar entrevista
STF autoriza cirurgia de Bolsonaro no dia 25 de dezembro
Ações europeias fecham em nova máxima recorde com impulso de Novo Nordisk a setor de saúde